quinta-feira, 19 de março de 2015

They are a great team. They are my team!

Eles adoram-se, eles defendem-se, eles brincam, eles dão muitas gargalhadas, eles são cúmplices!
Ela grita num entusiasmo vibrante papá, papá, abraça-lhe os joelhos, pede-lhe “coinho”, ele protege-a. Também se chateiam. Ele ralha, ela chora, fazem as pazes, ela pede “depulpa”, ele enche-a de beijos! Ele é o meu marido, ela é a minha filha. They are a great team. They are my team!




terça-feira, 17 de março de 2015

O “Coinho” às 4h da manhã: têm sido noites difíceis!

A Margarida que já há largos meses fazia soninhos descansados no seu quartinho, no horário mágico das 22h às 7h:30, ultimamente tem acordado todas as noites entre as 3h e as 4h da manhã, ora a gritar MAMÃ, MAMÃ, ora a “pedir” “áua”, “áua” de forma tão desesperada que parece que andou perdida no deserto durante meses. Quando muito sonolentos e em modo piloto automático entramos no quarto, já a menina Margarida nos espera de pé, de bracinhos esticados a pedir “coinho”=colinho e já nem se lembra que tem sede! O pai em jeito de desabafo comenta “é mesmo miúda às 4h da manhã dá-lhe para o sentimento “, a mãe justifica “coitadinha teve um sonho mau, só quer um abraço”. Já fizemos algumas experiências: dar-lhe água, deitá-la e ir embora, resultado começa aos gritos em modo descontrolado que mais parece que vai rebentar os pulmões, os nossos ouvidos e os dos vizinhos, já tentámos ignorar e não ir lá de todo, a pensar que ela se cansava e ia acabar por adormecer mas o efeito é exatamente o contrário, desperta e depois de em modo repeat e volume crescente ouvirmos: mamã, “áua” e papá, alguém costuma ceder… A bem da nossa sanidade mental e em troca de algumas horas de sono, invariavelmente somos nós! E tem acabado sempre da mesma maneira… com ela enfiada na nossa cama. O cenário é mais ou menos este: Margarida atravessada no meio dos papás, mamã à beirinha da cama, com os pés pendurados a respirar caracóis de Margaridinha que adora dormir com a carinha enfiada no meu pescoço e o papá é brindado com os pés da miudinha, geralmente na variante costelas ou nariz!
No dia seguinte costumo perguntar-lhe, porque queres vir para a cama dos papás, não gostas da tua caminha? E foi aí que tivemos uma revelação surpreendente, eis a explicação de Margaridinha: - ”nhão, minha tau-tau à Ida.”= não, a caminha dá tau-tau à Margarida. Os miúdos têm sempre uma explicação…