Ser mulher depois de ser mãe… cuidar de nós

Ainda me lembro quando há cerca de três anos atrás quando a minha primeira grande amiga teve bebe, de lhe dar um ralhete por ela se ter “desleixado” (considerava eu) com a depilação depois do rebentinho nascer. Disse eu (especialista na matéria na altura) pérolas como “não é por teres sido mãe que deixas de ser mulher, os filhos não podem fazer com que nos anulemos, temos marido que devemos continuar a agradar e um casamento que deve ser fortalecido”, e por aí fora… e aqui estou eu, dois meses depois de ter sido mãe com sobrancelhas a competir com qualquer rena natalícia e com tantos pelos nas pernas que mais pareço uma mama gorila no zoológico do que a recém-mama que apregoava há três anos atras!

Ser mulher depois de ser mãe… a gestão do sono

Percebi que consigo viver com três maravilhosas e restauradoras horas de sono. Se me dissessem há quatro meses atrás que três horas seguidas de sono era o máximo que iria conseguir dormir pelo menos nos quatro primeiros meses (vamos ver o que a Margaridinha me reserva daqui para a frente) diria que era impossível aguentar. Eu que dormia oito horitas diárias e andava sempre cheia de sono, que acordar antes do meio-dia ao fim de semana era por razões de força maior (insónias matinais).

Pois, mas a verdade é que aguento e aguento menos horas se for preciso, mesmo quando ela passou pelos chamados “picos de crescimento” em que acordava de duas em duas horas para mamar e demorava outras tantas para adormecer, aguentei! E aguento porque quando ouvimos o nosso rebentinho chorar mesmo que tenha passado apenas 30m da terceira vez de o termos deitado nessa noite e soltemos um desesperado “mas o que é que tu queres desta vez MARGARIDA?!! “quando olhamos para o bercinho e vemos aqueles olhinhos cintilantes e aquele sorrisinho doce, esquecemos tudo e aguentamos o que for preciso para ela continuar a sorrir!