domingo, 27 de dezembro de 2015

O natal lá em casa


Este Natal tivemos uma visita muito especial! Sim, o velhinho de barbas brancas veio mesmo visitar-nos na noite de Natal e distribuiu presentes a dois meninos especiais que se deviam ter portado muito bem, para terem tido o privilégio de receber todos os presentes que pediram (e mais os outros 50mil que não pediram mas receberam à mesma). Depois do jantar da consoada e dos parabéns ao avô Victor tocaram à campainha (versão moderna do pai natal) e foi a felicidade no estado mais puro! Os dois meninos paralisaram ao som da campainha, e sem tirarem os olhos da porta ao verem o pai Natal do outro lado ficaram no mínimo eufóricos, braços no ar e gritos de alegria “é o pai nataus, é o pai nataus”! No início foi o Pedro o mais corajoso indo logo ter com ele enquanto a Margarida mais tímida fugiu para o colo dos avós, mas depressa perdeu a vergonha e foi dar-lhe um beijinho. Depois foi a euforia dos presentes, um atrás do outro, todos vindos das mãos e do saco do pai Natal, “Olha canetas pepito, o pai nataus trouxe canetas” e depois de todas as prendinhas entregues, o pai natal despediu-se dos meninos com beijinhos e com a promessa de que se continuassem a portar bem iriam receber a visita do pai natal na próxima consoada! E o velhinho de barbas brancas lá se foi embora, mas foi tão apressado que a Margarida descobriu no escritório o saco do pai natal… e veio logo a correr dizer-me “mamã, o pai nataus esquexeu o xaco, aqui”! Muito distraído o nosso pai natal! ;) Até para o ano!

domingo, 20 de dezembro de 2015

A magia do pai Natal


Este ano a Margarida não teve medo ou vergonha do pai Natal, pelo contrário, sempre que o viu ora na Vila Natal ora por algum centro comercial por aí espalhado, gritava “olha é o pai nataus, é o pai Nataus, a Ida gota do pai Nataus!” E depois de tantas manifestações de interesse e entusiasmo natalício a Margarida tirou a sua primeira foto ao colo do pai Natal e travou dois dedinhos de conversa com o velhinho. A animação começou logo na fila, com a Margarida aos gritos debruçada na vedação improvisada: “pai Nataus, olhá pai Nataus, é a Ida!” e lá o senhor no meio das fotografias e diante de tal manifestação de carinho não ficou indiferente e respondeu à Margarida “Olá, já vens a seguir” e quando finalmente chegou a vez da Margarida, ela sorriu, conversou, deu-lhe beijinhos e veio a correr dizer-me “o pai nataus vem à casa da Ida no Natau mamã, ele disse!” E não é que veio mesmo…

domingo, 6 de dezembro de 2015

Começou o Natal lá em casa!


Fim-de-semana a seguir ao aniversário da Margarida abrimos oficialmente a época natalícia lá em casa. Com a duende Margarida a GRITAR “A Ida ajuda” tiramos a tarde de sábado para os efeitos natalícios e foi uma alegria. A Margarida ajudou empenhada na montagem do nosso presépio, na decoração da árvore e sempre com questões pertinentes: “Eta é aqui mamã? E eta, é ali mamã?”(isto até á ultima bola) e claro que foi ela nas cavalitas do papá que pôs a estrela. Pelo meio cantava a música do momento “o pinheirinho” com direito a coreografia a acompanhar. Como se portou muito bem teve direito a brinde, a mãe (ingénua) ofereceu uma caixa com decorações muito especiais para a Margarida pôr na árvore, efeitos de chocolate! E foi uma descoberta no mínimo MARAVILHOSA para a Margarida que estava radiante a perguntar “chão pa mim?!”, claro que depressa percebi que foi uma péssima ideia! Apaixonada e gulosa que é por chocolate não percebeu a parte de só poder comer um, que são para o pai natal, que faz mal à barriga, que têm de chegar até ao Natal... Resultado, uma birra valente que só passou com uma ida à feira popular Natalícia onde nos divertimos muito os TRÊS, numa noite fria mas muito animada na feira!

sábado, 5 de dezembro de 2015

A festa de Natal do colégio

E chegou a festa de Natal da escolinha da Margarida, este ano mais cedo do que o costume logo no início de dezembro. Uma semana antes começaram os preparativos e mais uma vez debaixo de secretismo absoluto. Os papás só sabiam hora e local do evento e indumentária das crianças, no caso da Margarida leggins, ténis e camisola com capuz. Este ano houve menos correrias que no ano anterior, conseguimos entregar a miudinha a tempo e horas, sem stresses de última hora, os avós também conseguirem ir, a miudinha esteve sempre muito bem-disposta mantendo até ao fim a coreografia em segredo, sendo aliás, esta a única coisa que lhe conseguimos arrancar: “é xeguedo mamã”. O tema este ano foi os anos 80, a sala da Margarida apresentou dois temas da rua sésamo e a miudinha cumpriu muito bem o seu papel fazendo a coreografia do princípio ao fim! No final abraçou os papás e foi logo a correr brincar com os amigos, o difícil foi conseguir tirá-la de lá!

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A festa da miudinha no colégio


Segunda-feira seguinte, mais festa agora a comemoração no colégio junto da família escola. E a festinha começou cedo, logo pela manhã com uma simpática palhacinha contadora de histórias com direito a fantoches e modelagem de balões. Conta quem lá esteve que foi muito animado e os miúdos adoraram! Há tarde os papás juntaram-se à festa trouxeram um bolo de cenoura feito pela mamã, mas para não dececionar a aniversariante não me esqueci da cobertura de chocolate, do panda e da mini a colorirem ainda mais a coisa! A reação da miudinha ao ver os papás foi bem diferente do ano passado, o ar assustado deu lugar a um grande sorriso e muitos beijinhos! Aos amigos da sala juntou-se o primo Pedro, que entrou logo a bater palmas num grande abraço à prima. Seguiram-se as prendas dos amigos que a Margarida desembrulhou feliz mas muito despachada, distribuindo (a pedido) beijinhos e pousando para as fotos! Depois o momento alto, os parabéns cantado em alto e bom som com muitas palmas e gargalhadas, o apagar das velas e o corte do bolo. Ainda a mamã não tinha cortado metade do bolo e já os meninos das primeiras fatias reclamavam por mais, ou seja, bolinho da mamã aprovadíssimo! E foi assim a festinha na escola… mais um dia muito feliz onde a Margarida foi a princesa da festa!

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O dia de aniversário!


Sempre que falamos de festas de aniversário ela pergunta: ”é os anos da Ida?” E hoje, finalmente chegaram os anos da “Ida”! Para os papás os anos da Margarida começaram dias antes com a preparação da decoração da festa que este ano foi praticamente toda “homemade”. Respeitando a paixão recente da Margarida que já algum tempo tinha feito dois pedidos especiais para o bolo de aniversário: o primeiro que fosse de chocolate e o segundo que tivesse a Minnie e o Panda. E assim foi, aproveitamos a deixa e decoramos tudo com detalhes da minnie e do panda, muito rosa e branco, muitos balões, chocolates e amendoins! Foi um sábado muito especial que começou logo cedo ao acordar, quando ainda de pijama cantamos os parabéns à Margarida com uma velinha num queque. Em que ela entusiasmada, olhar vibrante não parava de bater palmas e nos perguntava “vem todos os amicos?” Depois a emoção ao ver o “Panda” a dar-lhe os parabéns na TV: “é a Ida! É a Ida! Outa vez mamã…!”, e a cara de felicidade quando chegou à sala e viu o bolo de “tutuate” com a  minnie e o panda, que ela tanto queria!

Foi um dia cheio de surpresas em que teve sempre a felicidade estampada na cara do início ao fim! Os sorrisos para cada pessoa que chegava, o ar encantado e feliz com que abriu os presentes! Os parabéns cantados vezes sem conta e sempre a plenos pulmões. O ar deliciado a comer o bolo “nham nham”… dizia ela nas pausas possíveis, as brincadeiras com os primos. Quando todos saíram sentou-se no chão e desabafou “a ida ficou chózinha, já não há amicos!”. Foi um dia longo, com muita criançada, família e amigos numa animação sempre muito feliz. No dia seguinte perguntou “há feta, hoji? A ida gosta de munta gente!”

sábado, 28 de novembro de 2015

A Margarida fez três anos

Muitos parabéns minha querida! Os papás estão muito orgulhosos de ti. Este ano foi muito importante, superaste grandes desafios que te têm tornado cada vez menos bebé e cada vez mais uma menina crescida, largas-te as fraldas no início do ano e mais recentemente a chucha. Já tens aulas de inglês e iniciaste a natação. Sim, os teus dias estão a ficar muito ocupados! Já sabes muito bem o que é a amizade, que o digam os teus grandes “amicos”, os primos “Pepito” e o “Ninis”. A relação com os avós (os 4) é enorme, és sem dúvida a menina dos “nossos” olhos!
És muito vaidosa, adoras sapatos (incluindo os da mãe e os dos primos), malas e pulseiras, estás cada vez mais faladora, mais expressiva mas sempre em Margaridez e sabe tão bem a tua ainda “trapalhonice” a falar! Quando estás com alguém que não vês regularmente, és uma menina muito tímida, agarraste às pernas da mãe e olhas debaixo para cima para ver se as pessoas ainda estão lá. Mas és uma menina encantadora e não é porque sou tua mãe que escrevo isto, escrevo porque é verdade! Não funcionas a pedido mas tens umas ações espontâneos de carinho que enchem o peito e desfazem qualquer dia menos bom! Como quando chegas e corres em minha direção de sorriso largo, braços abertos com um “mãe inda!” nos lábios. Sabe tão bem! És muito brincalhona, adoras assustar a mãe e jogar com o papá, já se percebe que detestas perder, influências do teu pai que fica todo orgulhoso quando amuas nas brincadeiras em que não levas a melhor. És também muito gulosa adoras “fufa-fufas”(chupa-chupa), mas o que te faz perder a cabeça é o chocolate ou “tutuate” como lhe chamas e em qualquer formato: bolo, bolacha, tablete, iogurte,… é a promessa de chocolate que faz com que birras acabem num instante, que remédios sejam tomados, que os dentes sejam escovados… Adoras o Ruca e simpatizas muito com a Heidi. Adoras dançar e cantar. No campo musical para além dos caricas, dos amigos do panda e dos parabéns, recentemente é a música da Frozen, onde repetes o refrão e a coreografia (fralda nas costas a fazer de capa e gesto a indicar tirar as luvas (que não tens) vezes sem conta. Continuas a adorar brincar aos bebés e às comidinhas e ler “tóias”. Gostas muito de ir ao “paki” e ao “anti”(restaurante) e andar de “cicleta com uzina”(buzina) ou “tricico”, perguntas também muitas vezes pelas férias e repetes demasiadas vezes “(es)cola não”, “não quéo”, (a futa, lavar os dentes, tomar banho, sair do banho), “a Ida nun sabe” e “pukê mamã?”, “non é isso”(quando não percebemos o que dizes). Minha querida que continues assim uma menina encantadora, curiosa e cheia de saúde! Que continues a superar os teus desafios de forma determinada e que o chocolate continue a ser a maior das tuas fraquezas!

Três anos!

A Margarida faz hoje 3 anos! Para a menina que adora festas, vibra com aniversários e delira com a música dos parabéns! Hoje é o teu dia minha querida! E tal como pediste o bolo vai ser de “tutuate” (chocolate) com um casal improvável mas feliz no topo do bolo, a Minnie e o Panda! Que a vida seja sempre assim para ti… doce como o chocolate e cheia de combinações felizes!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O adeus à chucha:


A uma semana de completar 3 anos a Margarida deixou (definitivamente) a chucha. Desde setembro que no colégio “tiraram” as chuchas aos meninos durante o dia inclusive durante a sesta com o argumento que já não estavam na sala dos bebés, já estão crescidos e não precisam das suas chuchinhas. Resultado, a Margarida durante o dia não perguntava pela chucha, mas à saída da escola a primeira coisa que fazia era ir buscar a chucha à mochila, como se de qualquer dependência se tratasse. A mesma coisa acontecia de manhã, antes de entrarmos no colégio dava-me “gua(r)da mamã, a Ana ralha!”. Na última semana a educadora falou comigo, disse-me que ela tinha dito que queria entregar a sua chuchinha, eu mostrei surpresa (visto a dependência em casa), e com calma perguntei-lhe se era mesmo vontade dela entregar a chucha ao que ela respondeu: “sim mamã!” E assim foi, sexta-feira, dia do pijama a Margarida e mais duas coleguinhas deixaram as suas companheiras de quase três anos penduradas na árvore das chuchas do colégio. Foi uma decisão que partiu da miudinha, mas foi muito incentivada e influenciada pelos educadores e pelas consecutivas festas aos meninos que tal ato de coragem foram capazes e verdade seja dita, da promessa de uma bolacha de chocolate como recompensa… No entanto, a educadora guardou a chucha na mochila bem escondida, não fosse a coisa em casa correr muito mal. E claramente, não foi uma decisão pensada de miudinha que mal chegou a casa se arrependeu logo, mas como desde cedo devemos aprender as consequências das nossas ações, aproveitámos o momento e mantivemos a história e a chucha longe da Margarida. E tivemos todos uma noite muito difícil, estivemos mesmo no limite para ceder, dormimos todos muito pouco e acordamos muito cedo, tentando que ela se distraísse e esquece-se a chucha. E por enquanto está a resultar, até hoje não a pediu mais, por vezes pergunta por ela a sorrir, e nós lembramos que a Margarida deu a chucha à árvore, que é normal ter saudades e que estamos muito orgulhosos dela! A educadora filmou o momento que guardamos com muito orgulho da nossa menina que está cada vez menos bebé e cada vez mais uma menina crescida e muito corajosa!





domingo, 22 de novembro de 2015

E lá foi ela de pijama para a escola

Chegou mais um Dia Nacional do Pijama e com ele a lembrança de que todas as crianças têm direito a ter uma família e que infelizmente essa não é a realidade para demasiados meninos e meninas! Mais uma vez a escolinha da Margarida aderiu quer na forma simbólica vestindo o pijama, quer na recolha de donativos. Simbolicamente criancinhas e educadores foram de pijama, pantufas e robe para a escola, e os papás foram “convidados” a decorar uma almofada. O papá André foi mais longe e fez a própria almofada em tecido de feltro e decorada segundo as preferências atuais de miudinha de um lado a inseparável Minnie, no outro a paixão recente o Panda! Miudinha adorou a sua almofada e repete vezes sem conta é a Minnie e agora é o Panda, agora é a Minnie agora é o Panda.
Durante a semana as almofadas de todas as crianças ficaram expostas na escolinha e no dia serviu para brincarem e assinalarem a data com um desfile muito especial, o desfile do pijama! A Margarida como adora tudo o que é festa, entrou muito vaidosa colégio fora a mostrar o seu robe e toda a indumentária dorminhoca não esquecendo a sua Minnie arrastada pelas orelhas. Foi mais um dia diferente onde se chamou a atenção para um tema sério e muito importante incutindo a solidariedade nos mais pequenos!


sábado, 7 de novembro de 2015

O dia das bruxas e a comemoração na escolinha

Na escolinha da Margarida continua a dar-se bastante importância a este dia e a comemorá-lo com o divertido Baile das Bruxas, que este ano devido ao bom tempo foi no exterior! Os preparativos começaram logo no início da semana, com decorações bem alusivas à ocasião: foram muitas as teias de aranha, os morceguinhos, as bruxas e os seus chapeuzinhos em pinturas engraçadas com as mãozinhas dos meninos. A Margarida andava muito entusiasmada com o dia da festa que até ficou doente dias antes, felizmente recuperou a tempo do dia da festa. No dia da comemoração lá estavam os papás a levar para a escola bruxinhas e feiticeiros e no meu caso em particular a draculina Margarida! Em casa, o pai André sempre com muito jeito e entusiasmo para estas coisas transformou uma bela abóbora (minutos antes de ir para a panela) num “arrepiante candelabro draculino”. E escusado será dizer que fez as delícias da miudinha que completou o seu disfarce e prolongou a festa fim-de-semana fora!

domingo, 25 de outubro de 2015

A Margarida e as atividades novas: o Inglês

Na escolinha continua a ter ginástica, música e agora o inglês. Estas últimas já com direito a manual escolar. O inglês que iniciou este ano tem um registo leve adaptado à idade deles, em que a brincar vai aprendendo algumas palavrinhas, contacta com a língua e com os sons. Resultado quando lhe pergunto tiveste inglês hoje? A Margarida geralmente responde a sorrir com o vocabulário que aprendeu: (provavelmente na primeira aula, porque curiosamente responde sempre o mesmo ;) “Hello, Good morning…” o feedback tem sido positivo é uma menina atenta nas aulas que estão a aumentar de duração (passaram todas de 30m para 45m). Até já damos com ela a cantar músicas em inglês mais por culpa dos desenhos animados do que da aula mas claro que também contribui. Descobrimos que a cantilena recente uma espécie de: “lery gou, lery gou” que ela persistentemente “canta”, afinal é uma música cantada em inglês e o que a filhota quer dizer é um “let it go, let it go” do filme da Disney Frozen

sábado, 24 de outubro de 2015

A Margarida e as atividades novas: a natação

Este ano na escola a Margarida têm uma atividade nova o inglês e duas “extracurriculares” o ballet e o karaté que optámos por não inscreve-la. O ballet por aconselhamento médico mas principalmente por uma questão de bom senso para não incentivar a veia natural da miudinha para o “ballet” (que quem a acompanha tão bem conhece), sob pena de haver um retrocesso. Quanto ao karaté depois da aula experimental e do feedback dos professores e dela própria achamos que pelo menos por enquanto não seria uma opção. Decidimos então inscreve-la na natação, já que gosta tanto de água, e lá vamos nós aos sábados de manhã com ela à piscina. São 30m de aula e cerca de 60m de banho, seca e veste! Umas vezes vai para a água com a mamã, outras com o papá, enquanto o outro assiste na bancada concentradíssimo a tirar fotos, a rir sozinho e a bater palmas (temos um vidro à frente e uma série de familiares de outras criancinhas que igualmente riem, falam para o vidro e batem palmas…) como se por momentos a natação fosse o nosso desporto de eleição e estivéssemos a assistir a alguma competição olímpica mas não… estamos apenas deliciados e babados a assistir aos feitos das nossas criaturinhas babies a chapinhar na água! Quase a completar um mês de piscina, o saldo é positivo, no início raro era o dia que não perguntava ”é hoje a (pis)china mamã?” Claro que as nossa manhãs de sábados tornaram-se mais complicadas: evitar atrasos, convencê-la que não pode comer o tao amado nestum antes de ir para água… ou impedir que leve os brinquedos todos para a natação, mas nem sempre somos bem-sucedidos como no último sábado em que foi de mala de médica e estetoscópio nas orelhas para os balneários… No entanto porta-se lindamente na hora de pôr a touca (o meu receio) e no intervalo de tempo em que estamos sentadinhos à espera que a aula comece também, muito atenta a observar os meninos na piscina, alguns deles seus coleguinhas de sala, cumprimentando-os feliz por vê-los ali num contexto diferente da escola. Na aula propriamente dita, a Margarida nem sempre quer fazer os exercícios que a professora pede, por ela passava os 30m a dar mergulhos ou a descer o escorrega. Por agora não a contrariámos muito, queremos principalmente que se divirta e que faça algum desporto e acho que temos conseguido!

sábado, 26 de setembro de 2015

A primeira amizade da Margarida extra família!

A “Iana” como a Margarida lhe chama é a amiguinha da escola que a Margarida fala mais. Sempre que a vou buscar se estão a ver um filme ou a ouvir uma história estão sentadas próximas e se estão no parque raras são as vezes em que a primeira a chegar ao pé de mim é a amiguinha indicando-me logo onde está Margarida ao mesmo tempo que a chama: “MAGAÍDA!”. Recentemente tive o prazer de assistir a uma situação deliciosa entre as duas: depois de sairmos da escola e já no parque infantil ouvimos a amiga que ao sair da escola avistou a Margarida e não perdeu tempo a chamá-la: “Magaída, Magaída” a Margarida quando viu a amiga teve igual reação e começou a correr em direção a ela ao mesmo tempo que gritava: “é a Iana, é a Iana” (pareciam elas que não se viam há anos). E depois de alguma conversa de circunstância: “Magaída a tua xila? A minha tá ki!” Margarida: -“ficou na cola”, correram as duas para o parque e subiram lado a lado (para meu espanto e nervos) as cordas e placas de madeira até ao escorrega, coisa que até então a Margarida me pedia ajuda para fazer! Quando chegaram ao topo entre muitas gargalhadas gritaram felizes e orgulhosas “(con)seguimos”! Para descer já contaram com uma pequena ajuda dos papás. O mais difícil foi conseguir convencê-las que já era hora de ir embora… mas que amanha se viam novamente e podiam continuar a brincar e a superar desafios juntas!

sábado, 19 de setembro de 2015

Miniférias de setembro

E porque é sempre bom regressar aos sítios em que fomos felizes, repetimos em setembro as miniférias de junho mas agora a três e em jeito de comemoração de uma data especial! Assim, após a primeira semana de colégio a Margarida teve direito à primeira pausa e quando recebeu a notícia reagiu mais ou menos assim: ”ehehehehehe fé(r)ias, paia, paia..! Como em junho tínhamos estado no mesmo sítio com o primo e com a tia, a miudinha falou neles muitas vezes “o Ninis e a Ida aki!”
E apesar de termos feito férias de praia e piscina à relativamente pouco tempo miudinha surpreendeu com novidades aquáticas: mergulha sem medos, i. é, manda-se de braços abertos para a frente com a cabeça literalmente debaixo de água, resultado agora não quer braçadeiras nem boias porque atrapalha nos mergulhos…
Mas as nossas férias não foram só momentos aquáticos: a Margarida fez amizades internacionais, pois é “encantou-se” por um mini inglesinho e não saindo do lado do menino os papás incentivaram-na ao diálogo…- “diz hello ao menino”, ao que ela atendeu de imediato – “helló, helló, HELLÓO”, enquanto isso o menino permanecia calado a olhar para a Margarida como se ela fosse um ET, e ela com ar muito desapontado desabafava: - “o nino é su(r)do mamã!”
Mas também assistimos a momentos calmos e lúdicos da parte da miudinha, durante uma refeição demos por ela a pegar de forma muito cuidadosa no lápis a “rabiscar” traços pequeninos e muito concentrada repetia: - “I-da Ra-po-sa” (Margarida Raposo)
E assim se passaram 4 dias felizes em família a aproveitar os últimos raios de sol.

domingo, 6 de setembro de 2015

Setembro e o regresso à escola

Chegou setembro e com ele o regresso à escola! A Margarida inicia o 1º ano de jardim-de-infância no mesmo colégio, com as mesmas educadoras mas agora na sala laranja, uma sala maior, com mais cantinhos para descobrir e ainda com mais meninos (aos 15 do ano anterior juntaram-se mais 5). E como os regressos nem sempre são fáceis estava preparada para um começo difícil, coisa que não aconteceu.
A Margarida ficou muito bem, por um lado acho que já tinha saudades e por outro, a entrada do primo para o colégio contribui para que a Margarida tenha uma responsabilidade acrescida da qual se sente muito orgulhosa: apresentar a escolinha, os amigos e os brinquedos ao primo e fazer com que ele se sinta lá bem, afinal: -“o Pepo é nino e a Ida não, a Ida é gande!” No final do primeiro dia confidenciou-me: “Mamã o Pepo não gota da (es)cola, ele chorou”. :)
Os dias seguintes não têm corrido tão bem, o que se tem refletido nas nossas manhãs que se tornaram mais demoradas principalmente no momento de sair a porta de casa em que ela me diz com ar triste:- “Mamã (es)cola sim, mas futa não!". Ao lembrar-se das refeições no colégio que não têm sido nada fáceis especialmente no que há fruta diz respeito, isto porque a contínua falta de apetite de miudinha tem-se refletindo principalmente naquilo que menos gosta: toda e qualquer fruta (com exceção para a banana que ela não considera fruta: “futa não, banana sim” diz ela com frequência). Tirando as refeições (e a lembrança delas) corre tudo lindamente!

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O Primeiro safari da Margarida

Fomos ao Badoka Park e a reação da miudinha mal pisou o recinto, deixando bem claro que não ia ser um dia fácil: “pedas nos pés mamã!” Resultado: papá e avô tiveram que revezar a menina no colo praticamente durante todo o passeio… . Ao longo do dia não notámos grandes euforias ao ver os animais, mas houve alguns momentos de entusiasmo principalmente com o parque infantil, na zona da quinta pedagógica onde demos de comer às cabrinhas e elas vieram ter connosco, deu também alguma atenção aos Lémures e claro na hora de comer o gelado de chocolate! Durante o safari propriamente dito, divertiu-se muito mais a mudar do banco dos papás para o banco dos avós, do que a prestar atenção aos animais que se iam cruzando connosco, aliás acho que sorriu mais ao badoka mascote (peluche girafa) do que quando viu as girafas a sério a poucos metros de nós.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

As férias grandes: a “chegada às férias”:

No destino correu tudo muito bem, portaram-se melhor do que podíamos imaginar tendo em conta o “pré-teste” de junho, mas mais adultos para as duas mini pestinhas acho que fez toda a diferença. O dia começava cedo com dias quentes que os faziam saltar da cama sempre bem-dispostos e com a noção exata do que queriam fazer: a Margarida queria ir “à paia” e o Dinis queria fazer “astelos na aeia”!
E como “amigo não empata amigo” respeitámos sempre as escolhas alheias e foram sempre para a praia e fizeram muitos castelos na areia! Mas também deram muitos mergulhos nas águas morninhas do mediterrâneo, apanharam conchinhas e andaram de barquinhos de borracha (ficaram tão felizes quando nos viram chegar com os barcos). Aprenderam a saltar de mão dada para piscina e repetiam vezes sem conta até ficarem enrugados! Estiverem sempre muito simpáticos para toda a gente, distribuíram sorrisos e até já diziam algumas palavrinhas em espanhol chamando “chica” às meninas com que se cruzavam no hotel. Passavam horas numa animação no parque de insufláveis, apelidado por eles de “paki das boinhas” e tínhamos de os arrancar de lá a custo. De tanta animação diária, dormiram sempre bem e sem grande esforço tanto na sesta como durante a noite.
Claro que também houve birras (quando queriam os brinquedos um do outro no exato momento, que um deles tinha o raio do brinquedo), e também houve momentos que nos apetecia ir embora rapidamente tamanha a confusão, principalmente nas horas das refeições quando não queriam comer nada que lhes púnhamos à frente, gritando a plenos pulmões (g)elado, (g)elado e nem com a promessa de um de sobremesa a coisa se resolvia! Tivemos que negociar muito para que conseguissem comer alguma coisa para além de gelados, iogurtes e chupa-chupas (refeições de sonho para a Margarida).
Mas apesar das inevitáveis birras, eles principalmente riram, riram, muito!
A Margaria comeu mais “(g)elados de xocoate” e “fufa-fufas” (chupa-chupa) do que o costume mas ainda agora (cerca de um mês depois) pergunta pelas “féias na outa casa” que foi de “vião”!

As férias grandes: a viagem de avião

Repetimos o destino do ano passado mas agora noutra cidade, noutro hotel e mais importante que isso, com mais família! Eramos 10 entre avós e primos! A viagem foi novamente cedo mas apesar de ser ainda de madrugada, os miúdos já estavam bem acordados e quando se viram foi a animação do costume com o cumprimento habitual sempre muito entusiasmado e bem sonoro “É A GUIGA”, “ É O NINIS” deixando logo antever umas férias muito animadas!
Na viagem de avião, a Margarida agora já com 2 anos já tinha o seu próprio lugar mas acho que correu de forma igual ao ano anterior, lindamente… mas só a partir do momento em que adormeceu! Os momentos de espera até à decolagem são os mais complicados, insiste em desapertar o cinto não percebe porque temos de estar sentados, não se entretém com as milhentas coisa que levamos para a distrair, entre livros para colorir, lápis de cor, a agora inseparável Minie, o Dudu (bebé preferido),… nada a consegue entreter durante aqueles minutos. Depois da decolagem e à semelhança do ano anterior caiu num soninho tranquilo até ao destino. O primo que se estreou nas viagens de avião, adormeceu de imediato e só acordou em terra firme ficando até um pouco desapontado quando abriu os olhinhos e viu que a viagem já tinha terminado. Terminada a viagem de avião começou a outra aventura a viagem de autocarro até ao destino e foi outra animação, cantaram vezes sem conta “as rodas do autocarro, rodam, rodam, rodam, rodam”, fizeram a coreografia, e riram à gargalhada!

sábado, 8 de agosto de 2015

As férias grandes: fazer as malas

Fui buscar a Margarida no seu último dia de creche e não sei quem estava mais animada, eu ou ela! Sei que lhe peguei ao colo e andámos a rodopiar felizes ao mesmo tempo que gritávamos férias, férias estamos de férias! O sábado foi dia de fazer as malas que é sempre uma aventura com ela em casa, basicamente era a mamã a pôr a roupinha toda bem dobradinha na mala e instantes depois lá ela vinha com a roupa na mão a perguntar “qué ito mamã?” Só se acalmou quando lhe disse para ir fazer a mala dos brinquedos para levar. E Durante uns “longos” 5m entreteve-se a encher com o que podia a malinha de rodinhas. Gostou tanto da mala que já não a largou mais e até quando fomos à casa dos avós tivemos que levar a malinha com todos os brinquedos selecionados pela miniatura para levar nas férias.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

As férias com o pai

Como já começa a ser hábito todos os anos a Margarida fica uma semana de férias só com o pai. Com a miudinha mais crescida é preciso programa para entretê-la e o papá esforçou-se por isso, procurando entusiasmado programas para fazerem os dois. Eles foram à praia, ao parque, visitaram os avos e o primo, aventuraram-se juntos na culinária e fizeram (deliciosas) bolachas de chocolate (que me ofereceram num pratinho ao final do dia!) Nas horas das refeições também houve muita brincadeira e imaginação (ingrediente indispensável para esta fase de menos apetite da princesa) e assim para ela comer alguma coisa o papá construiu um “castelo” na sala (duas cadeiras, um lençol e algumas almofadas fazem maravilhas aos olhos de uma criança), para além de fazer as refeições preferidas (os belos douradinhos), mas mesmo assim não teve grande sucesso. Foram também almoçar fora ao “uantii” (restaurante) e comeram pizza! Mas principalmente brincaram muito e quando no final do dia chegava a casa fui sempre brindada com mil beijinhos de saudades e mais importante que tudo, encontrei-a sempre de sorriso cheio e muito feliz!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Encerrada a época anual de casamentos

Inauguramos a época dos casórios provavelmente num dos dias mais quentes do ano… 39 graus marcava o termómetro em Santarém, local da primeira festa. E dois fins-de-semana depois em Leira, mas este com uma temperatura bem mais amena. Ao terceiro (e último) optámos por não levar a Margarida, visto estar a recuperar de um episódio de febre. Balanço feito, este ano o entusiasmo casamenteiro da Margarida foi em decrescendo: no primeiro apesar da temperatura vi-a animada, perguntava pela festa principalmente na Igreja “embora mamã à festa” juntou-se espontaneamente à equipa de animação da criançada na modalidade pinturas faciais e “pikokas” (deem-lhe pipocas), não dançou muito mas fez algumas amizades. No segundo a história foi diferente, a parte que a senti mais bem disposta foi durante a cerimónia na Igreja, onde já começa a conhecer os rituais e a identifica como a “casa de (J)esus”, ensinei-lhe a benzer e ela já o faz quando entra na igreja de forma ainda muito trapalhona mas muito empenhada e sincera. Sabe que tem de estar em silêncio (apesar de não parar quieta um minuto), faz perguntas e quer ver tudo ao detalhe. Por outro lado, na pós-cerimónia religiosa esteve sempre aborrecida a querer colo ou carro, não quis dançar, não comeu praticamente nada, não queria falar/interagir com ninguém, apenas chucha e colinho dos papás, enfim não esteve mesmo para ali virada. Acho que seis casamentos em 2 anos e meio de existência é motivo para não querer ouvir falar de tal festa na próxima década!


terça-feira, 30 de junho de 2015

A semana de praia com a escola:

Acordámos cedo para todos os dias às 7:45h em ponto estarmos à porta do colégio, já com miudinha de fato de banho vestido, barrada a protetor solar, mochila nas costas e cadeirinha colocada no autocarro. Entregamos a todos os dias diretamente no autocarro, umas vezes entusiasmada com a viagem e a promessa de praia, outras vezes chorosa sem perceber porque é que os papás não podiam ir também. Nos primeiros dias o sol esteve tímido, mas houve sempre pé na areia e banho de mar. Chegou sempre exausta, com alguns arranhões extra e com o cabelo mais enriçado que nunca, mas chegou sempre feliz a contar quem foram as suas companheiras de viagem uns dias a “Lela” (Daniela), outros a Iana (Diana) e a cantar músicas novas. O feedback diário das educadoras foi sempre positivo, a Margarida portou-se bem respeitou sempre as orientações, adorou as viagens de autocarro e na praia era uma entusiasta da água e das brincadeiras na areia. Uma semana diferente que passou rápido, difícil na logística, grande em cansaço, mas compensadora em sorrisos à chegada!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O final do ano letivo: a festa

Chegou a festa de encerramento do “ano letivo”, neste caso simbolizou o encerramento das atividades fixas e início dos ateliers de verão, atividades mais descontraídas com mais ar livre e alguma água à mistura. Durante a semana os petizes treinaram afincadamente as coreografias (surpresa) para apresentarem e brilharem na festa de final de ano frente à família. Desta vez a Margarida teve uma surpresa maior para além dos avós terem comparecido em massa, o primo Pedro também estava lá para bater palminhas à prima! A Margarida entrou alegre e confiante (foi a primeira da sala dela a entrar no placo) mas ficou tão feliz por nos ver a TODOS que se esqueceu do resto…, e ficou o tempo todo da sua apresentação a sorrir, a olhar para nós e a dizer adeus! Minha querida, é claro que estávamos à espera que dançasses um bocadinho que fosse, mas a felicidade no teu olhar ao nos ver valeu por incontáveis coreografias. Obrigada pelos sorrisos e por sermos tão importantes para ti!

terça-feira, 16 de junho de 2015

Miniférias na praia

Fomos em família de miniférias até solo algarvio, objetivo repor energias e aproveitar MUITO a Margarida! Não foram dias propriamente tranquilos porque se a Margarida já não é uma criança propriamente quieta na companhia do primo fica no mínimo elétrica. Mas foram dias com TODO o tempo para ela, onde pude vê-la feliz todos os dias! Vi-a lambuzada a deliciar-se com um gelado, vi-a dançar e cantar constantemente, vi-a beber toda a água salgada que conseguia satisfeita mas apressada para evitar ralhetes, vi-a atarefada a tentar levar tudo o que podia nos braços em direção à piscina. Vi-a estrear-se nas braceiras e nas boias e a ser cada vez mais destemida na água. Vi-a feliz na companhia do primo, riram até a exaustão, brincaram, correram, correram e correrem, fizeram muito pouco daquilo que pedimos, zangaram-se algumas vezes mas andaram quase sempre de mão dada, não comeram mal mas não tivemos refeições pacíficas e muito menos tranquilas… Participaram em tudo o que era festa para a criançada e deixaram muitas recordações às animadoras (não sabemos se boas ou más) o certo é que sabiam de cor os nomes deles e em várias situações os exclamaram bem alto!
Foram dias muito felizes que praticamente voaram onde demos muitos beijos e abraços demorados, descansamos pouco mas sorrimos muito!

terça-feira, 2 de junho de 2015

E começaram os medos…

Sempre à noite ao deitar o mesmo medo: medo do “obo mau”! Parece que criou uma espécie de amor / ódio com esta personagem. Fã incondicional dos três porquinhos e “leitora” assídua do capuchinho vermelho adora toda e qualquer história que tenha o lobo mau, mas à noite fica com medo. Enquanto está a ver as histórias não descansa enquanto o lobo não aparece, perguntando incansável “o obo?” e assim que o vê grita muito entusiasmada: “AKI, O OBO!”. Já tentámos várias estratégias para tentar resolver a questão: apresentámos-lhe a história da branca de neve, visto não ter lobo, mas a primeira coisa que ela perguntou ao folhear o livro foi: “o obo?” Já lhe explicámos que o lobo não existe, que está apenas nos livros das histórias, mas isso ainda a deixa mais intrigada, porque o livro das histórias está na nossa casa, e se o lobo está dentro do livro, logo está na nossa casa…. Ufa muito complicado esta… Também já optámos por dizer-lhe que o lobo vive muito longe, e por causa disso nunca poderia vir a nossa casa, aproveitando um episódio recente em que fomos conhecer um bar de um amigo e talvez por ser um espaço mais escuro, ao qual não está a habituada mal chegou ao sitio disse “o Obo mau aki!” apontando para uma porta fechada. E quando abrimos a tal porta e pode ver que era apenas uma arrecadação exclamou um admirado “o obo não há”, no entanto, no dia seguinte continuava a dizer-nos “o obo na pota”. Enfim, o que tem resultado é muito colinho antes de adormecer e sair do quarto (papá e mamã) só depois da miudinha cair num soninho profundo já sem lobos maus no pensamento!


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Hoje o dia foi dos mais pequenos:

Uma segunda-feira especial a assinalar o dia da criança para que nunca nos esqueçamos que “as crianças de hoje são os adultos de manha” e para que não só neste dia mas em todos, façamos valer os direitos dos mais pequenos, o direito a serem crianças: respeitadas, amadas e com muito tempo para brincar!
O colégio da Margarida não foi exceção e assinalou o dia através de uma refeição gulosa: piza e gelado para todos! Para compensar as calorias promoveu também uma aula de ginástica muito descontraída no exterior. No final do dia, levaram para casa um moinho de vento talvez para que nunca percam a capacidade de fazer o moinho girar, mesmo quando o vento não estiver de feição! Parabéns crianças! E um abraço muito apertado à minha, que me faz voltar a ser criança todos os dias um bocadinho!

domingo, 31 de maio de 2015

Fomos à feira do Livro

Programinha especial pré dia da criança: levámos a Margarida a conhecer in loco as novidades literárias mais fresquinhas do universo infantil e o privilégio de folhear livros à sua escolha, ao ar livre sem pressas nem pressões (apenas de encontrar uma casa de banho quando ela precisasse…), de se apaixonar pelas ilustrações e pelo cheiro dos livros! E a Margarida rapidamente fez as suas escolhas, tirava alguns da prateleira mas rapidamente os deixava, sinal que não era bem aquilo que procurava. Sentou-se apenas em duas mesinhas, na primeira folheou entusiasmada e muito curiosa um livro cheio de cães e na outra mesa perdeu mais tempo a folhear duas histórias sobre um menino chamado “Teus” (Mateus) e o seu cão o “Nolo” (Manolo). Aí permaneceu numa “leitura” muito atenta e mais demorada. Deixei-a desfrutar o momento e fazer as suas escolhas literárias livremente e quando olhei a Margarida tinha a autora dos livros sentada ao lado dela (certamente já estavam a trocar impressões sobre a obra…) Certo é que a Margarida fez a sua escolha e já tem o seu primeiro livro autografado com dedicatória especial da autora à sua pessoinha! No final a aventura literária teve direito a gelado e a escapadela ao parque infantil.

domingo, 24 de maio de 2015

A Margarida deixou as fraldas!

Aos 29 meses quase, quase a completar os 2 anos e meio a Margarida trocou as fraldas (de dia) pelas cuequinhas. Foi um processo iniciado e incentivado a partir da escola, a partir do momento em que continuadamente a Margarida permanecia sempre com a fralda seca só fazendo o chichi quando a punham na sanita. Com tanto feedback positivo começámos a implementar em casa e está ser um sucesso (sem descuidos de assinalar). A Margarida tem pedido sempre para ir à “nita” e quando lá está pede de imediato para nos irmos “ebora”- embora (miudinha preza muito a sua privacidade…) e quanto está despachada grita um muito apressado “tá tá”, no entanto o “tá tá” por vezes é só para o pequeno “berto” (talvez por solidariedade ou incentivo extra, decidiu que os seus bonecos iam começar o desfralde ao mesmo tempo que ela) e lá tem a mamã que primeiro tirar “berto” do bacio, ir embora e voltar segundos depois com novo chamamento de miudinha agora já relativo a ela… Mas aventuras e brincadeiras de faz de conta à parte, a verdade é que esta etapa tem corrido muito bem, mesmo quando estamos fora de casa, em sítios públicos e até na praia. Ainda não distingue o chichi do coco, mas identifica perfeitamente quanto vem a necessidade, se estivermos em casa corre aos gritos para o wc “sissi mamã”, na rua geralmente pede “sissi”. Na escola também corre bem e já só usa fralda na sesta. Estamos muito contentes e orgulhosos por mais esta etapa! Ela também se apercebeu da importância da coisa e exibe vaidosa as suas cuequinhas cheias de bonecada!

domingo, 3 de maio de 2015

A festa do dia da Mãe:

O colégio da Margarida preparou uma festinha para o dia da mãe. À hora marcada, 16h em ponto, lá estava eu a tocar à campainha do colégio ansiosa pela surpresa do dia das mães. E lá encontrei mais um batalhão de mães igualmente expectantes a tentarem adivinhar o que nos esperava. As que tinham criancinhas mais velhas no colégio, já lá tinham estado de manhã (no 1º turno) para um pequeno-almoço com os mais velhos. Depois de um tempo de espera a prepararem os miúdos (todos com idades entre os 6meses e os 3anos), finalmente nos encaminharam para o pátio e lá estavam os nossos rebentinhos muito bem alinhados e organizados à nossa espera. Primeiras reações ao verem as mamãs: choro, muito choro acompanhados de sonoros mamaaaaaa! E pronto lá ficámos todas de coração apertadinho já que não podíamos ir até eles. Claro que houve exceções, por exemplo a Margaridinha ficou impávida e serena ao ver a sua mamã (quero acreditar que ela não me tenha visto!). Próxima fase (eu a pensar que ia ser brindada com músicas e dedicatórias), mamãs divididas em grupo e com limite de tempo fantasiámo-nos com os adereços disponíveis e desfilámos para os nossos rebentos. Uma vez mais, cada vez que uma mamã desfilava o respetivo rebento manifestava-se de alguma forma: ora em forma de choro, ora de grito, ora através de palminhas. Margaridinha mais uma vez não soltou particular entusiamo ao ver a sua mamã por trás de uma peruca loira… Brincadeira terminada, hora do lanche especial feito com a ajuda das criancinhas para as suas mamãs! E finalmente Margaridinha já denunciava especial carinho e atenção pela mamã, foi buscar mil pedacinhos de bolo para me dar e quando a coleguinha se sentou ao seu lado rapidamente lhe gritou “não, é da mamã”! Foi um fim de tarde especial, onde brincámos com os nossos filhos no ambiente deles, junto da outra família que é a escola. No final recebemos a prendinha especial de dia das mães, um colorido porta-chaves com a estrelinha Margarida no centro! ADOREI!



domingo, 26 de abril de 2015

As frases preferidas da Margarida!

Aos 28 meses de idade as frases favoritas da miudinha são “é meu” e “não quéo”!
Tudo é dela, principalmente aquilo que não é. Que o diga o primo Pedro. Nada pode ter aquele miúdo na mão, quando a Margarida está por perto. É vê-la de dedo inclinado “Pepo, é meu ai, ai, ai!” E podemos estar a falar de uma palhinha, de um carrinho, da avó… ou de qualquer outra coisa que ela pode até não ligar muito, até o primo chegar perto. O que vale é que o miúdo é descontraído e não lhe liga muito! Na escolinha é a mesma coisa, a Margarida é pastel a comer e como tal já houve disputa pela sua comida, ao que ela aciona o beicinho versão zangada, agarra no pratinho e grita “é meu, é meu” (mesmo que de pescada cozida se tratasse)! Margaridinha é muito zelosa e protetora das suas coisas em geral, mas não estamos a falar apenas em pequenos objetos ela zela por todo o nosso “património”, não vá os papás andarem distraídos. Por exemplo há pouco tempo tivemos de substituir o nosso duche, e a reação da Margaridinha quando viu levar o chuveiro velho: “é meu! (se)nhores”, “nãooo tau-tau, é meuuuu!”. Tivemos de segurar miudinha, explicar-lhe que não fazia mal, que iam trazer um novo. Quando voltaram para a montagem Margaridinha ficou sempre à porta de olhinhos bem abertos a observar tudo o que estavam a fazer, qual fiscalizadora de obras. De vez em quando ia até ao quarto, fazia desenhos e corria para lhes mostrar: “(se)nhores ol(h)a” eles sorriam…
Outra frase preferida é o “não quéo”. Aplicável a praticamente “quase” TUDO! Enuncio alguns exemplos: “não quéo” a sopa, “não quéo” o (b)anho, “não quéo” sair do (b)anho, “não quéo” acordar, “não quéo fazer ó-ó”, “não quéo” vestir de manha. Vamos agora insistir na aprendizagem da frase: “sim, faço o que os papás pedem!”

quinta-feira, 23 de abril de 2015

As nossas manhãs!

Mamã acorda mais cedo que o resto do clã, preparo tudo e depois vou acordar a Margarida. Pego-lhe ao colo, ela de olhinhos fechados (a fingir que dorme), hora dos beijinhos. Em troca recebo sorrisos e olhos ainda fechados, faço-lhe cocegas, ela sorri e lá os vai abrindo aos poucos. Aproveito para tentar vesti-la, ficando cada vez mais acordada sempre que lhe falo no pequeno-almoço, balbuciando um ainda dorminhoco mas já entusiasmado ”atum, atum” (Nestum). Por vezes, não corre tão bem e começa logo com um “não queo (v)estir” ou porque não quer tirar o pijama, ou apenas porque não quer…  miudinha chora, mãe chateia-se e quase a esgotar todos os argumentos, insisto “a mãe está vestida não está, na rua todos andam vestidos não andam, já viste alguém nu, na rua? “Ao que ela numa frase desmonta todas as minhas teorias: “Si, o cão!” Quando as coisas estão mais complicadas, o pai intervém… ainda com espuma de barbear na cara…ao que miudinha com ar critico aponta para a cara do pai “(s)ujo papá, (b)anhinho!”
Ultrapassada esta parte vem a segunda mais difícil, conseguir sair de casa! Já prontos chamamos a miudinha, ela responde-nos do quarto “si, si”, enquanto calmamente continua a desenhar na sua mesinha! Outras vezes vem de imediato a correr, mas não vem sozinha.. Consigo trás: um estetoscópio nas orelhas, um saquinho com as suas tralhas, o bebé ao colo e ainda uma malinha ao pescoço… ao mesmo tempo tranquiliza-nos “tou ponta”! Quando finalmente estamos os três prontos, chave na porta… miudinha tem o chamamento fisiológico, “cocó mamã, nita” e nem dá tempo de responder (um não muito pedagógico, mas muito prático “faz na fralda, estamos atrasados”), porque miudinha desata a correr direta à casa de banho e temos de ser rápidos… antes que tire a fralda e o chamamento fisiológico seja mais rápido que toda a família… Depois é a espera… mamã sentada no bidé, papá encostado à porta e um “já está?” de minuto a minuto, ao que ela retribui com um calmo e sorridente nhão! …
E são assim as nossas manhãs, se podiam ser diferentes? Podiam, mas não era a mesma coisa!
 

terça-feira, 21 de abril de 2015

A “Guiga” e o “Nis” a paixão destes dois

Eles têm 12 dias de diferença e são primos. Não se veem todos os dias, não andam na mesma escola, nem moram perto. Mas não há dia que ela não pergunte pelo “Nis”, nem dia que o Dinis não fale na “Guiga”! Não há brincadeira em que ela não pegue no telefone e não fale com ele: “Olá Nis é ida, ana cá, tá?” Ela já acordou a perguntar pelo “Nis”, já houve semanas que quando tocavam à porta ela corria a gritar “é o NIS, é o NIS”. Quando ainda de manhã lhe digo vamos ver o Dinis, é vê-la aos saltinhos “sim mamã, vamos ao NIS”, e sem perder tempo corre a buscar o casaco!
E quando se veem… é a felicidade no estado mais puro. Ele geralmente já está à espera dela, acena-lhe do portão a sorrir, vai buscá-la ao carro aos gritos GUIGA, GUIGA, é a GUIGA, ao que ela retribui com um tão feliz “NISSS”! Gritam de contentes, dão abraços felizes e partem os dois a correr. Repetem exatamente o que cada um faz. O Dinis brinca às bonecas com a Margarida e a Margarida adora os carros do Dinis. Partilham comida, chuchas, águas, migalhas e disparates. Raramente se desentendem e quando acontece, rapidamente fica tudo bem e sem choros. Quando o disparate é maior e procuramos “culpados” acusam-se mutuamente, riem-se e fogem rapidamente. A Margarida diz que vai para a “paia” com o “Nis” e o Dinis, diz que vai de “vião” com a “Guiga”, enquanto vão e não vão brincam felizes!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

O filme (bi-diário) para tomar a medicação.

Felizmente a Margarida tem sido uma criança muito saudável, muito pontualmente ficou doente e nada que envolvesse grande medicação. Há pouco tempo necessitou de tomar medicamentos (três xaropes numa toma bi diária) e foi um desespero para que os tomasse. No início, fomos ingénuos e usámos o argumento “Margarida, não queres continuar com doi doi na garganta, vá tens de tomar para passar”. Como resposta, um valente “nhão” e boca fechada… decidimos então usar a técnica da distração, enquanto via o Ruca tentar enfiar-lhe a xaropada toda, mas em troca recebemos gritos, choros e boca fechada. Foi então que decidimos apelar ao orgulho/ego de serzinho “os priminhos tomam os medicamentos todos sem birras, e gostam muito, eles são uns crescidos…” e nada. Passámos para as promessas “se tomares o xarope vamos ao parque, aos avós, aos primos… “ e nada Margarida sempre de boca fechada e lágrimas nos olhos! Entrámos no campo das ameaças, “se não tomares, ficas sem ver o Ruca e o Panda durante 20 anos!” e também não resultou. Foram 8 dias disto, uma luta bi diária, de negociações, de lágrimas e gritos. Até eu tomei todos os xaropes para ela ver que não eram assim tão maus (e não eram). A única forma que conseguimos que ela tomasse o raio dos remédios, foi em troca de chocolate! E não foi com promessas de lhe dar chocolate a seguir, tinha de ir buscá-lo primeiro e só depois de o ver é que a menina abria a boca. E foi assim… durante 8 dias! Tomava os remédios muito triste e de lágrimas nos olhos, de seguida o bocadinho de chocolate e um “nham, nham”, com muitos sorrisos a fazer esquecer as lágrimas.

quinta-feira, 19 de março de 2015

They are a great team. They are my team!

Eles adoram-se, eles defendem-se, eles brincam, eles dão muitas gargalhadas, eles são cúmplices!
Ela grita num entusiasmo vibrante papá, papá, abraça-lhe os joelhos, pede-lhe “coinho”, ele protege-a. Também se chateiam. Ele ralha, ela chora, fazem as pazes, ela pede “depulpa”, ele enche-a de beijos! Ele é o meu marido, ela é a minha filha. They are a great team. They are my team!




terça-feira, 17 de março de 2015

O “Coinho” às 4h da manhã: têm sido noites difíceis!

A Margarida que já há largos meses fazia soninhos descansados no seu quartinho, no horário mágico das 22h às 7h:30, ultimamente tem acordado todas as noites entre as 3h e as 4h da manhã, ora a gritar MAMÃ, MAMÃ, ora a “pedir” “áua”, “áua” de forma tão desesperada que parece que andou perdida no deserto durante meses. Quando muito sonolentos e em modo piloto automático entramos no quarto, já a menina Margarida nos espera de pé, de bracinhos esticados a pedir “coinho”=colinho e já nem se lembra que tem sede! O pai em jeito de desabafo comenta “é mesmo miúda às 4h da manhã dá-lhe para o sentimento “, a mãe justifica “coitadinha teve um sonho mau, só quer um abraço”. Já fizemos algumas experiências: dar-lhe água, deitá-la e ir embora, resultado começa aos gritos em modo descontrolado que mais parece que vai rebentar os pulmões, os nossos ouvidos e os dos vizinhos, já tentámos ignorar e não ir lá de todo, a pensar que ela se cansava e ia acabar por adormecer mas o efeito é exatamente o contrário, desperta e depois de em modo repeat e volume crescente ouvirmos: mamã, “áua” e papá, alguém costuma ceder… A bem da nossa sanidade mental e em troca de algumas horas de sono, invariavelmente somos nós! E tem acabado sempre da mesma maneira… com ela enfiada na nossa cama. O cenário é mais ou menos este: Margarida atravessada no meio dos papás, mamã à beirinha da cama, com os pés pendurados a respirar caracóis de Margaridinha que adora dormir com a carinha enfiada no meu pescoço e o papá é brindado com os pés da miudinha, geralmente na variante costelas ou nariz!
No dia seguinte costumo perguntar-lhe, porque queres vir para a cama dos papás, não gostas da tua caminha? E foi aí que tivemos uma revelação surpreendente, eis a explicação de Margaridinha: - ”nhão, minha tau-tau à Ida.”= não, a caminha dá tau-tau à Margarida. Os miúdos têm sempre uma explicação…

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O carnaval da Margarida

Ainda não foi este ano que a Margarida esboçou algum entusiamo carnavalesco. Não mostrou interesse especial por nenhuma fatiota, ou máscara ou personagem de desenhos animados passível de ser mascarada. Não pedindo nem percebendo ainda muito bem o que é isto do carnaval fugi ainda às princesas e às fadas e impingi-lhe uma fatiota de médica na versão contemporânea da miudagem Dra. Brinquedos. Como ela gosta de fazer curativos nos bonecos, ouvir-lhes o coração e dar-lhe picas valentes achei que seria mais fácil ela identificar-se com a máscara e até ser capaz de achar piada à ideia. Quando o pai lhe trouxe a fatiota (dias antes da festa) adorou e quis vestir logo a batinha, antevendo uns dias carnavalescos em grande! E eis que finalmente chegou o dia em que tinha de ir mascarada para a escola para o seu primeiro desfile no “sambómetro” odivelense que é como quem diz, passearem-se duas ruas acima da escolinha…. Quanto a reações a expetativa era grande mas a reação da criaturinha não foi muito diferente do ano passado: chorou, berrou, esperneou, não queria vestir a batinha de médica por nada deste mundo! Não consegui sequer penteá-la, fita na cabeça nem pensar. Mesmo assim, muito contrariada e cheia de lágrimas foi de Dra. Brinquedos! Felizmente as lágrimas passaram rapidamente e deram lugar a gargalhadas quando chegou à escolinha e deparou com todos os colegas e educadores mascarados. No fim-de-semana só a mascarámos em casa dos avós em conjunto com o primo Dinis e aí já não houve choros! A avó tinha uma fatiota de índio (nada mais apropriado) e lá andaram felizes e contentes a brincarem de índios numa cumplicidade sincera e muito especial.



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Mini-férias na neve

Fomos de miniférias até à Serra da Estrela. Objetivo mostrar neve à miudinha, fazer bonecos de neve e brincar muito! Dias antes tínhamos conversado sobre esta viagem, preparei os botões e as cenouras para fazer os bonecos, mostrámos-lhe imagens de neve, e há pergunta: queres ir à neve com os papás, a Margaridinha não hesitava na resposta -“Nãaaao”. Não demos muita importância, pensámos que quando chegássemos ia mudar de ideias….
E depois de uma viagem de carro tranquila onde a miudinha dormiu praticamente o caminho todo, chegámos à “neve”! Perto do hotel havia pouca mas pelo contrário frio e muito, muito vento havia em abundância. Na torre o nevoeiro e os ventos fortes não nos permitiram pôr o nariz fora do carro, mas na descida para Manteigas conseguimos parar o carro e fazer o único boneco de neve da nossa viagem! Miudinha vestida a rigor (praticamente só com os olhos à mostra), entusiasmada apanhava bocadinhos de neve e até escorregou num saquinho improvisado de trenó que o papá levou. Mas a chuva e o vento não deram tréguas e decidimos mudar de rota e ao invés de neve fomos visitar o Museu do pão. Neste museu as crianças são as estrelas da companhia e para além de terem uma pequena apresentação exclusiva para os mais pequenos ainda acabam a visita com as mãos literalmente na massa! No dia seguinte nevou e saímos contentes a sentir a neve na cara, mas o vento estava muito forte, a Margarida brincou mas cansou-se depressa e já só pedia ”pópó mamã”. Acabámos a nossa viagem com uma passagem por Coimbra, fomos visitar o Portugal dos pequeninos. Ela visitou todas as casinhas, entrou, saiu, subiu escadinhas, subiu aos beirais, escondeu-se nos corredores estreitinhos onde só eles cabem e até direito a gelado teve, ela e nós!Enfim adorou e nós também por vê-la tão feliz!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Fomos ao teatro

Programa cultural desta vez só entre mãe e filha. Domingo de manhã fomos as duas ao Museu nacional do teatro ver o clássico e intemporal “os três porquinhos!”. Ela na sua primeira ida ao teatro começou logo por adorar a envolvência, os jardins labirínticos do museu onde correu e brincou até a peça começar. Ao soar das três pancadas, a sala depressa se encheu de famílias com crianças curiosas e cheias de energia. Nós ficámos nas últimas filas não fosse a mudinha não achar grande graça e querer sair a meio. Mas não foi o caso, a Margarida esteve sempre atenta, olhinhos bens abertos e sempre muito direitinha na sua cadeira com o inseparável bebé azul ao lado. Portou-se como uma crescida, durante aqueles 40m não tirou os olhos do palco. Bateu palminhas, cantarolou as músicas e chamava pelos “quinhos”= porquinhos”. No final disse que gostou dos “quinhos” e nada do “obo”= lobo mau. Sorriu e pediu para irmos ao “paki” =parque. E lá fomos para uma boa dose de escorrega, afinal a miudinha mereceu portou-se muito bem na sua primeira ida ao teatro na companhia da mamã!


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A festa de Natal do colégio da Margarida

Na escolinha pediram-nos que levássemos um boneco panda, uma camisola branca e calças pretas, disseram-nos o local onde se ia realizar o evento e a hora em que os tínhamos que entregar, e sem mais explicações o resto ficou no segredo dos Deuses! Diariamente havia um feedback dos “ensaios”, mas sem grandes detalhes o que me deixava cada vez mais curiosa. E praticamente TODOS os dias perguntava à miudinha “não queres contar à mãe o que vais fazer na festa da escolinha?” mas a resposta era sempre a mesma “mamã, papá, o cão, papa, mamã”…. E tive que esperar até ao grande dia, o dia em que a minha filha de 2 anos ia fazer o seu primeiro teatrinho na festinha da escola. E foi um stress… primeiro, porque não consegui sair a horas do trabalho e só imaginava que não ia conseguir assistir, e ela ia ficar traumatizada para o resto da vida. Depois porque não consegui entregar a miudinha na hora marcada e para complicar mais um bocadinho ela não queria sair do carro e quando finalmente a convencemos não quis ir ao colo, logo demorámos ainda mais tempo e chegámos ainda mais atrasados. Quando finalmente a entreguei à educadora e ela foi sem choros, só ai respirámos, sentámo-nos e aguardámos ansiosos pelo grande momento! E foi tão bom! Aquelas miniaturas fizeram uma coreografia tão bonita para os papás. Que emoção! Quando a fui buscar ao palco abraçou-me e teve pelo menos uns 10m a chorar. Foi muita pressão e stress acumulado para a minha artista de palmo e meio!

Os 2 anos da Margarida: novidades, birras e sustos

Os 2 anos da Margarida mais precisamente 25 meses. A paixão mais recente é a brincadeira do “esconde, esconde” acompanhado de um grande “BU” quando a “apanhamos”. Esconde-se constantemente e por vezes com muito sucesso, o que fez com me tenha dado um dos maiores sustos dos últimos tempos. A Margarida decidiu esconder-se dos papás enquanto estávamos na garagem a tirar as compras de supermercado do carro e desatou numa correria à nossa frente. Pelo caminho abriu duas portas, chamou o elevador (que por vezes demora uma eternidade mas naquele dia pelos vistos já lá estava) e entrou! A sorte é que ainda não chega aos botões e naquele instante ninguém chamou o elevador. Quando a correr fui abrindo as portas e não a via em lado nenhum quase morri de susto, toquei de imediato para chamar o elevador e quando se abriram as portas lá estava aquela dentola de palmo e meio muito sorridente encostada ao espelho a gritar “BUUUUU!”
As birras e o egocentrismo também andam muito bem representados nesta altura, por exemplo no parque quando chegam meninos apressa-se a gritar com o dedo esticado “NAAOOO, IDA”, tradução: vão-se embora porque agora estou cá eu “ida”=Margarida. Quanto às birras, acontecem com muita frequência e sempre pelo mesmo motivo não cedermos às vontades de Sua Majestadezinha. Faz birra para tomar banho, faz birra para sair do banho, faz birra de manhã para se vestir, para mudar a fralda, faz birra à noite porque quer ir para a “ua” (rua), porque se quer enfiar dentro gaveta do quarto ou do carrinho das bonecas ou porque quer que brinquemos com ela e nos sentemos exatamente onde nos “pede” ou melhor grita ”AQUIIIIII”, quase sempre no tão confortável chão da sala ou do ”Kako” (quarto) dela. Há dias que contornamos melhor as birras, há outros que cedemos, outros que nos interrogamos se nos devemos impor mais e ceder menos, há outros que ralhamos mais e nos rimos menos, outros que contamos histórias, cantamos alto e damos muitos abraços. E em quase todos eles nos vence pelo cansaço e adormecemos com ela enroscadinha a nós!

sábado, 3 de janeiro de 2015

A noite de passagem de ano: feliz 2015!

À semelhança dos anos anteriores desde que a miudinha nasceu que passamos a passagem de ano em casa com familiares e/ou amigos. O ano passado esta noite marcava os primeiros passos da miudinha, este ano marca as gracinhas, as palavrinhas ainda muito trapalhonas, a correria pela casa, o presépio feito e refeito sempre com disposições e localizações novas, a árvore que de hora para hora fica com menos bolas... Com tantas atividades e casa cheia, aguentou-se muito bem até à meia-noite sempre muito bem-disposta e entretida nas suas brincadeiras e explorações habituais.
Quando soaram as 12 badaladas e de repente toda aquela euforia típica da passagem de ano, toda a gente a saltar da cadeira de copo em punho, muitos brindes, bochecha carregada de beijos, barulhos de foguetes e fogo-de-artifício na varanda, a Margarida ficou um pouco assustada colando-se que nem uma lapa à mãezoca mas sem choros.
Levei-a para dentro para o ritual das passas e comeu ou melhor provou as 12 passas uma a uma e depois de bem mastigadas e sugadas devolvia à mãe. Disse-lhe que podia pedir um desejo por cada uma… com a fixação que ela tem pela palavra “cão” vamos esperar que não nos entre 12 exemplares caninos pela casa em 2015! Depois da festa, dormiu um soninho descansado até às 9:30h do dia seguinte!