terça-feira, 30 de abril de 2013

Come a sopa, Margarida come a sopa!

E começou a aventura das refeições de colher. Preparativos... forrei tudo o que havia para forrar, toalhinha no chão, cadeirinha forrada a lençol Margaridinha com babete triplo, manguinhas arregaçadas, mamã de aventalinho, tudo prontinho para a guerra da sopa! Que ingenuidade... depressa percebi que não há cuidados suficientes que possam impedir a “imundice” que uma criança faz a comer. Nas primeiras vezes toda a Margarida comia sopa, nariz, pescoço, orelhitas e de vez em quando lá acertávamos na boquita. Ao final do dia ainda era capaz de encontrar restos de sopa seca nas orelhas da Margarida. :)
Mas a primeira refeição de colher foi a papa, ela estranhou, mas gostou, não fez cara feia mas não sabia muito bem o que fazer com a papa na boca, depois com a ajuda da chuchinha lá foi percebendo qual era o objectivo e come sem dificuldade. Com a sopa a história foi outra, muitas personagens e musiquetas tem o pai André de inventar para a Margarida ir abrindo a boca. Depois é o malabarismo de intervalar a colher da fruta com a colher da sopa e com muita paciência e noções de limpeza pra trás das costas a coisa dá-se!

Como foi com os vossos bebés, comem bem a sopinha? Deram primeiro a papa ou a sopa, também se sujam muito a comer?

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Acabou a licença… o regresso ao trabalho

Parece que foi ontem… parece que foi ontem que estava à tua espera, sonhava com a tua carinha de como iria ser a sensação de te ter nos meus braços, como me iria sentir, como me iria adaptar, será que iria correr bem? Todas estas dúvidas pairavam sobre a minha cabeça durante a gravidez, hoje precisamente um ano depois de saber que estava grávida, aqui estamos nós! Tu já com quatro mezinhos a crescer saudável e feliz, até já começaste a comer sopinha (a custo) e eu na minha segunda semana de trabalho. O trabalho passa a correr com horário reduzido e trabalho acumulado de 4 meses de ausência… mas sabe bem voltar, ocupar a cabeça com outras coisas para além das horas que a Margarida come, se já arrotou, se já fez coco, se está a dormir…. Mas dá umas saudades… e é então que faço uma pausa, telefono a saber dela e delicio-me com as fotos dela espalhadas pela minha secretária!
Mudanças… não levamos os problemas do trabalho para casa, porque sabemos que temos algo bem mais importante à nossa espera e que basta ela sorrir que fica logo tudo bem. O que me chateava antes hoje ganhou uma dimensão bem mais pequenina, porque tenho uma nova prioridade na minha vida, chama-se Margarida e uma nova missão faze-la sorrir sempre! E isso só é possível se estiver em paz e feliz também! “Pais felizes criam crianças felizes!”

À minha Mãe

Nunca fui de muitos afectos, de muitos beijinhos, de expressar facilmente os meus sentimentos prefiro faze-lo em acções do que o exprimir em palavras. Eu sei que te queixas, dizes por vezes que sou fria porque me esqueço do beijinho, do telefonema, porque me esquivo do abraço, ou se calhar porque nunca te disse cara a cara, olhos nos olhos, o quanto te amo, o quanto te admiro, o quanto és importante para mim!
Desculpa pelos conselhos que eu não ouvi, pelas (milhões) de vezes que te chamei chata e que disse (no auge da sabedoria e experiência de vida dos meus 15 anos) que nunca iria ser como tu, mas mais perto dos 30 descobri que somos iguaizinhas na essência!
Depois de ter sido mãe… comecei a admirar-te ainda mais! Percebi que o facto de quereres saber de mim todos os dias (mais de uma vez por dia), é perfeitamente legítimo, que as manifestações constantes de afeto não são exageradas e que a preocupação constante é perfeitamente normal. Admiro-te ainda mais por teres educado uma criança em tempos mais difíceis, por teres lavado vezes sem fim fraldas sujas (há 30anos atras ainda não tinham inventado esta maravilha das fraldas descartáveis).
Como qualquer mãe e filha, tivemos e teremos sempre as nossas discussões mas o que nos une sempre foi mais forte.
Sempre fomos cúmplices, sempre foste a pessoa com quem desabafei sem medos, foste sempre o colo que procurei nos dias menos bons, porque sei que compreendes os meus silêncios. Foste sempre a primeira pessoa a saber o bom e o mau que acontece na minha vida! (lembras-te quando o André me pediu em casamento e te fui acordar aos saltos de madrugada para partilhares comigo a minha alegria?) Sempre foste a minha aliada, a minha advogada de defesa!
Obrigada por estares sempre comigo! Obrigada por me ajudares sempre tanto!


quarta-feira, 17 de abril de 2013

A dois tudo é mais fácil

Nesta fase, toda a ajuda é bem-vinda, apesar de por vezes não pensarmos assim e querermos fazer tudo sozinhas. Mas a ajuda mais importante tem de vir do Pai. Nunca percebi (e agora menos ainda) a ideia de ter um filho para “salvar um casamento”. Se a relação não for suficientemente sólida antes do rebento, depois vai de certeza piorar, independentemente de ter sido um bebe planeado ou não. Um bebé exige tudo de nós, deixamos de ser nós, o casal, para sermos pais a tempo inteiro com todas as coisas boas e menos boas que isso acarreta, as noites mal dormidas, a descarga hormonal das mães que descontam tudo na pessoa que está mais próxima que é adivinhem… o marido... E claro que o romance vem no fim de uma lista interminável de prioridades com o bebé. As nossas prioridades e objetivos diários mudam radicalmente passam a ser o arroto depois das mamadas, se mamou bem, se fez cocó, são estes os novos desafios que preenchem os dias dos recém-papas!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Ao pai André

Eu só tenho de elogiar o meu maridinho que é um ótimo pai. Faz exatamente o mesmo que eu, e muitas vezes faz melhor, com todo o amor e dedicação à nossa Margarida. Muda a fralda, dá o biberon, adormece-a, veste-a mesmo sendo a parte que gosta menos (eu percebo vestidinhos cor-de-rosa e collants não são o seu forte) mas mesmo assim faz com toda a dedicação e carinho. Mesmo quando regressou ao trabalho nunca negou ajuda, sempre me tentou animar quando estava mais em baixo, fizemos turnos sempre que foi possível, estendeu e apanhou roupa, aguentou muitos “ais” quando ele também estava cansado e igualmente com noites mal dormidas, e mais importante de tudo sempre com o sentido de humor que o caracteriza e pelo qual me apaixonei já lá vão 8 anos!
Obrigada por partilhares a tua vida comigo e acima de tudo por seres o pai que és para a nossa Margarida!