domingo, 3 de julho de 2016

A praia com a escolinha:


E pelo segundo ano a Margarida foi contente com a “escóinha” e os amigos à praia. O mesmo horário do ano anterior 7:45h da manhã e criancinha entregue no autocarro já barrada a protetor solar, fato de banho vestido e mochilas prontas. Miudinha sempre contente e a apressar-nos -“depressa mamã, o autocarro vai embora…” mesmo que ainda faltasse meia hora para a partida. Este ano, notei que os pais das criancinhas depois dos meninos entregues e já sentadinhas no autocarro continuavam a dizer adeus como qual despedida bélica se tratasse. Ocupando em fila mais ou menos ordenada a berma e o separador central da estrada, outros ainda mais audazes e saudosistas subiam mesmo ao autocarro para “o último beijinho” certificando-se de qual o melhor lado para acenar. Só saindo quando “expulsos” pelas educadoras com um “assim não nos conseguimos mexer” em desabafo. Claro que papás da Margarida riam com aquela situação até que… no último dia de praia antes de sairmos de casa a Margarida perguntou:
(Margarida) - Os papás vão dizer adeus à Magalida?
(Papás) - Sim os papás dizem sempre adeus à Margarida.
(Margarida) - Até o autocarro ir embora?
(Papás) - Não amor, os papás dão um beijinho, dizem adeus à Margarida e vão embora trabalhar.
(Margarida) - Mas os papás dos amigos ficam…
E perante isto não tivemos argumentos… e lá ficámos, a pensar na sorte que tivemos dela só se ter lembrado disto no último dia! E lá fomos nós arranjar um buraquinho no separador central, junto dos outros pais todos já de mãos levantadas, separador fora. Depois de devidamente alocados perguntámos a medo a outras mães já com uma semana de experiência em matéria de adeus: – “A que horas o autocarro costuma ir embora?”
(Mamã mais experiente em adeus): – “Depende dos atrasos, dias bons pelas 8:15h…”
Ora eram 7:50h, esperavam-nos no melhor dos cenários 25m de mão no ar… e lá começámos a nossa missão. A miudinha olhava-nos fixamente, qual relógio de ponto a controlar se nos tínhamos movido uns cm apenas do seu ângulo de visão, mas nada de adeus. Mas insistimos com mais adeus e recebemos muitos sorrisos e zero adeus. E pronto tivemos nisto até o autocarro partir… de mão cansada e miudinha sorridente … missão cumprida para o ano à mais!

domingo, 5 de junho de 2016

A festa do colégio:


Mais uma vez a Margarida soube guardar segredo sobre o tema da festa. Nas semanas que antecederam o evento chegava sempre a casa com canções novas e sempre clássicos da música portuguesa, ora era o malhão e mais em cima da festa a canção de lisboa, muito ela cantou o ai chega, chega, chega, chega a minha agulha… e quando lhe perguntávamos – “é essa a música da festa?” recebíamos: -“é xiguedo!” (ao mesmo tempo que tapava a boca com a mãozinha a sorrir) e deixando-nos cada vez mais curiosos acrescentava: -“a Magaída põe um bigodinho ehehehe” e lá cantava mais um bocadinho… Sem confirmações mas com muitas suspeitas chegou o dia da festa, entregámos a miudinha à hora marcada já com a indumentária vestida e fomos para os nossos lugares. O espetáculo este ano começou sem grandes atrasos e o tema foi os santos populares e claro está as canções tradicionais portuguesas. Quando foi a vez da sala da Margarida eu já tinha conseguido um lugar central logo na primeira fila para ver a miudinha e já de máquina de filmar em punho é que me caiu a ficha… se for como a festa passada, se ela me vê fica envergonhada e já não faz patavina… e como é que eu resolvi a situação?!…. Toca de enfiar o meu casaco na cara deixando só os olhos de fora … e não é que miudinha fez a coreografia toda, cantou, dançou, distribui sorrisos e claro a mamã toda orgulhosa e satisfeita por ter corrido tudo tão bem… No final a educadora veio ter comigo –“ oh mãe, o que eu me ri quando a vi com o casaco na cara” ao que perguntei: mas reconheceu-me? - Não, foi a Margarida antes de entrar para o palco atrás da cortina disse logo: “olha a minha mamã ali com o cajáco…” Mãe sofre….
 
 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O Carnaval da “pinchesa” Margarida!

Este ano a menina Margarida já pediu uma fatiota. No alto dos seus três anos quis ser “pinchesa” de preferência a “pinchesa fozen”. Mas o que a menina não sabia é que desde as férias de verão já tinha fatiota carnavalesca! As avós aproveitaram as nossas férias em terras espanholas e trataram de trazer um fato completo de sevilhana com direito a sapatos de salto e tudo! Quando mais perto da data a vesti de “princesa espanhola”, mal viu os sapatos passou a adorar de imediato a máscara! E foi incrível a destreza com que andou, saltou e correu de saltos! No dia do desfile da escola foi essa a fatiota que levou e fez sucesso, pelo menos pela diferenciação, porque na escola reinavam todas as modalidades de Frozens desta vida, sevilhana só a minha Margarida! No final do dia quando a fui buscar, ainda estava de saltos a correr e a saltar, com a educadora a garantir que ela só os deixou tirar para dormir! No fim-de-semana fiz-lhe a vontade e andou de Frozen, fatiota que não foi nada fácil de conseguir tive de o encomendar algumas semanas antes porque simplesmente voaram das prateleiras. Mas valeu a pena, ficou encantada quando o viu: “chou a fozen mamã!” J Foram dias de fantasia em que a Margarida foi “pinchesa” de verdade!

domingo, 27 de dezembro de 2015

O natal lá em casa


Este Natal tivemos uma visita muito especial! Sim, o velhinho de barbas brancas veio mesmo visitar-nos na noite de Natal e distribuiu presentes a dois meninos especiais que se deviam ter portado muito bem, para terem tido o privilégio de receber todos os presentes que pediram (e mais os outros 50mil que não pediram mas receberam à mesma). Depois do jantar da consoada e dos parabéns ao avô Victor tocaram à campainha (versão moderna do pai natal) e foi a felicidade no estado mais puro! Os dois meninos paralisaram ao som da campainha, e sem tirarem os olhos da porta ao verem o pai Natal do outro lado ficaram no mínimo eufóricos, braços no ar e gritos de alegria “é o pai nataus, é o pai nataus”! No início foi o Pedro o mais corajoso indo logo ter com ele enquanto a Margarida mais tímida fugiu para o colo dos avós, mas depressa perdeu a vergonha e foi dar-lhe um beijinho. Depois foi a euforia dos presentes, um atrás do outro, todos vindos das mãos e do saco do pai Natal, “Olha canetas pepito, o pai nataus trouxe canetas” e depois de todas as prendinhas entregues, o pai natal despediu-se dos meninos com beijinhos e com a promessa de que se continuassem a portar bem iriam receber a visita do pai natal na próxima consoada! E o velhinho de barbas brancas lá se foi embora, mas foi tão apressado que a Margarida descobriu no escritório o saco do pai natal… e veio logo a correr dizer-me “mamã, o pai nataus esquexeu o xaco, aqui”! Muito distraído o nosso pai natal! ;) Até para o ano!

domingo, 20 de dezembro de 2015

A magia do pai Natal


Este ano a Margarida não teve medo ou vergonha do pai Natal, pelo contrário, sempre que o viu ora na Vila Natal ora por algum centro comercial por aí espalhado, gritava “olha é o pai nataus, é o pai Nataus, a Ida gota do pai Nataus!” E depois de tantas manifestações de interesse e entusiasmo natalício a Margarida tirou a sua primeira foto ao colo do pai Natal e travou dois dedinhos de conversa com o velhinho. A animação começou logo na fila, com a Margarida aos gritos debruçada na vedação improvisada: “pai Nataus, olhá pai Nataus, é a Ida!” e lá o senhor no meio das fotografias e diante de tal manifestação de carinho não ficou indiferente e respondeu à Margarida “Olá, já vens a seguir” e quando finalmente chegou a vez da Margarida, ela sorriu, conversou, deu-lhe beijinhos e veio a correr dizer-me “o pai nataus vem à casa da Ida no Natau mamã, ele disse!” E não é que veio mesmo…

domingo, 6 de dezembro de 2015

Começou o Natal lá em casa!


Fim-de-semana a seguir ao aniversário da Margarida abrimos oficialmente a época natalícia lá em casa. Com a duende Margarida a GRITAR “A Ida ajuda” tiramos a tarde de sábado para os efeitos natalícios e foi uma alegria. A Margarida ajudou empenhada na montagem do nosso presépio, na decoração da árvore e sempre com questões pertinentes: “Eta é aqui mamã? E eta, é ali mamã?”(isto até á ultima bola) e claro que foi ela nas cavalitas do papá que pôs a estrela. Pelo meio cantava a música do momento “o pinheirinho” com direito a coreografia a acompanhar. Como se portou muito bem teve direito a brinde, a mãe (ingénua) ofereceu uma caixa com decorações muito especiais para a Margarida pôr na árvore, efeitos de chocolate! E foi uma descoberta no mínimo MARAVILHOSA para a Margarida que estava radiante a perguntar “chão pa mim?!”, claro que depressa percebi que foi uma péssima ideia! Apaixonada e gulosa que é por chocolate não percebeu a parte de só poder comer um, que são para o pai natal, que faz mal à barriga, que têm de chegar até ao Natal... Resultado, uma birra valente que só passou com uma ida à feira popular Natalícia onde nos divertimos muito os TRÊS, numa noite fria mas muito animada na feira!

sábado, 5 de dezembro de 2015

A festa de Natal do colégio

E chegou a festa de Natal da escolinha da Margarida, este ano mais cedo do que o costume logo no início de dezembro. Uma semana antes começaram os preparativos e mais uma vez debaixo de secretismo absoluto. Os papás só sabiam hora e local do evento e indumentária das crianças, no caso da Margarida leggins, ténis e camisola com capuz. Este ano houve menos correrias que no ano anterior, conseguimos entregar a miudinha a tempo e horas, sem stresses de última hora, os avós também conseguirem ir, a miudinha esteve sempre muito bem-disposta mantendo até ao fim a coreografia em segredo, sendo aliás, esta a única coisa que lhe conseguimos arrancar: “é xeguedo mamã”. O tema este ano foi os anos 80, a sala da Margarida apresentou dois temas da rua sésamo e a miudinha cumpriu muito bem o seu papel fazendo a coreografia do princípio ao fim! No final abraçou os papás e foi logo a correr brincar com os amigos, o difícil foi conseguir tirá-la de lá!