segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ser mulher depois de ser mãe… a gestão do tempo

O velhinho ditado popular “não deixes para amanha o que podes fazer hoje” nunca me fez tanto sentido. Aliás, depois de ser mãe sugeria que alterassem para, não deixes para mais tarde o que podes fazer agora! Ou fazemos quando temos oportunidade, ou a oportunidade pode não aparecer nas 24h seguintes.
Quem manda na nossa agenda, a partir do momento que o teste de gravidez anuncia a boa nova são os petizes, e é em função dos seus horários e dos seus estados de espirito que, gerimos o nosso tempo e a multiplicidade de papéis com que nos desdobramos diariamente. Nós mulheres há muito que deixámos de ser só mães. Somos mães, mulheres, donas de casa, profissionais, amantes, amigas, colegas,… e espera-se sempre que sejamos todas elas a 100% e sempre com um sorriso na cara! Esta exigência criada principalmente por NÓS PRÓPRIAS, obriga-nos a ser super-mulheres todos os dias! Queremos fazer tudo, como se não houvesse amanha! Porque acreditamos que só se for feito da nossa maneira, com o nosso método, a coisa resulta e depois queixamo-nos que estamos cansadas, que somos nós que fazemos tudo! E claro que somos, porque muitas vezes não aceitamos as ajudas e quando aceitamos, reclamamos sempre de alguma coisa!
Temos de aprender a relativizar e principalmente a delegar!
 
 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A logística de sair de casa com um bebé!

Ir dar uma voltinha com o bebé pelo bairro, ou passar um dia inteiro fora de casa exige a mesma programação! O factor motivação da mãe é que pode mudar ligeiramente, tal a complexidade logística até para ir ao café da frente comprar duas carcaças.
O ritual repete-se em todas as saídas, sejam elas pequenas, médias ou grandes saídas.
Margarida mamou, fraldinha mudada, roupinha vestida, casaquinho enfiado, bebecas no ovinho tudo pronto, upssssss a margarida bolsou, tira do ovinho, põe-se a arrotar mais uma vez não vá bolsar de novo, sai nova roupinha do armário, com sorte não passou à roupa interior, se não é vestir o rebentinho da cabeça aos pés novamente.
E a vontade começa a perder-se…
Depois ou se tem já a malinha pronta com tudo o que é necessário, ou então o tempo que demoramos a arranjar tudo, quando vimos já está novamente na hora do pequeno mamar e nós ainda andamos com o rebento ao colo, porque entretanto deu-lhe uma crise de choro e não há nada que o faça calar, se não o colinho da mãe!
Situação recomposta… tudo prontinho novamente para a segunda tentativa para sair de casa! Oh bolas, esqueci-me de ver como está o tempo, será que a mantinha é suficiente ou é preciso levar o para-vento para o ovinho, então mas ainda estou de pantufas e agora onde é que eu pus as chaves de casa? (depois da gravidez acho que fiquei em estado amnésico compulsivo, nunca sei onde ponho as coisas…)
Mais meia hora perdida e finalmente consigo sair de casa para comprar pão!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O meu primeiro dia da mãe, como mãe!

Lembro-me da magia deste dia enquanto filha. Lembro-me dos desenhos, da flor apanhada no quintal, do beijinho especial, das prendinhas feitas na escola que nunca chegavam a domingo e do mesmo verso repetido vezes sem conta numa folha de papel: "Com três letrinhas apenas / Se escreve a palavra mãe. / Que é das palavras pequenas, / A maior que o mundo tem”.
Mas principalmente lembro-me do sorriso da minha mãe ao receber as minhas prendinhas!
E eis que chegou o meu primeiro dia da mãe, enquanto mãe! E é tão especial!
É tão especial ser mãe, ser a mãe da Margarida todos os dias, inclusive neste! E não é que o meu rebentinho com uma “pequena” ajuda do papá me preparou esta surpresa:







Que venham mais dias assim!! :)