O nosso Nataiiii!

Comecei cedo a “treinar” a Margarida no Feliz Natal mas o melhor que consegui que ela dissesse foi um animado e muito sonoro: “Nataiiiiiii”! E apesar de não ter sido um Natal com todas as “letras” foi um Nataiii muito quentinho e em família que de ano para ano cresce mais um bocadinho tornando esta data ainda mais especial. Os mais pequenos estiveram sempre muito animados e entretidos nas suas atividades natalícias: tirarem os brinquedos uns aos outros, tentarem engolir o microfone do karaoke, comer as migalhas do chão… enfim crianças felizes e cheias de energia como se quer! Adoraram também o comboio que este ano passeava debaixo da nossa árvore e não descansaram enquanto não conseguiram arrancar as carruagens em movimento! Até a Margarida que nunca ligou nenhuma ao pobre comboio, no Natal esteve sempre de vigia não fossem os primos quererem muito levá-lo dali. Acho que o que correu menos bem foi a chegada do pai natal, confesso que não preparamos bem a coisa e distribuímos os presentinhos pelos mais novos sem grandes histórias. Para o ano temos de ser mais criativos! Os pequenos mais uma vez adoraram os embrulhos e lacinhos mas o que gostaram mesmo foi das prendas uns dos outros e não propriamente das suas. O que foi causando mini conflitos territoriais natalícios resolvidos com um pijama quentinho, caminha e umas boas horas de sono. No dia seguinte com tantos brinquedos novos a Margarida já tinha os seu preferidos e os eleitos foram nada mais, nada menos que: a gaveta da sala e o adorável mundo de coisinhas parvas e sem graça que moram lá dentro (revistas velhas, bases para copos e o rolo tira pelos do sofá,…). Os miúdos são extraordinários!

Fomos ao circo

Levámos a miudinha ao circo, não sabíamos muito bem se ia gostar se ia ver alguma coisa ou se nos tínhamos que vir embora a meio. Pensámos que se tivesse animais ela devia aguentar-se e arriscámos. E assim foi 9:30 da manha de um domingo bem fresquinho de Dezembro lá estávamos nós para a primeira ida ao circo da miudinha! O primo também foi e estiveram sempre muito animados a brincar um com o outro, do circo não viram grande coisa mas aguentaram-se bem entre brincadeiras, corridas e bolachas partilhadas. Houve alguma curiosidade com os palhaços, muito abanar de anca nos momentos musicais, no espetáculo dos cães estiveram mais ou menos atentos e até bateram algumas palminhas mas os malabaristas e acrobatas não receberam grande atenção. Desta primeira ida ao circo não sei se vão ter grandes recordações, mas adoraram a viagem de metro e brincar um com o outro!

Missão árvore de natal concluída

Este ano optámos por envolver a miudinha em todo o processo de decoração, afinal já está crescidinha e era capaz de achar piada. E lá fomos os três à arrecadação buscar a tralha natalícia, miudinha responsável pelo transporte do pai natal, papás responsáveis por tudo o resto. E lá fomos numa animação. Chegados a casa fomos “desempacotar” o pai natal na esperança de arrancar o primeiro sorriso de entusiasmo à miudinha, mas ao contrário miudinha olhou para o boneco com ar assustado e muito encolhido. Ainda olhei para o pai natal para ver se um ano de arrecadação não o tinha transformado no abominável homem das neves mas não, continuava o mesmo boneco com ar pachorrento e fofinho dos anos anteriores. Passámos para a segunda etapa, pôr o enfeite natalício na porta e lá arrancámos o primeiro sorriso à miudinha! Na montagem da árvore, Margarida participou ativamente na distribuição das bolas natalícias e… ficou por aí! Este ano também voltámos a fazer o presépio contando à miudinha a simbologia do mesmo e envolvendo a criaturinha na sua montagem. E esteve muito animada em todo o processo e parece que percebeu tudo pois a cada visita, miudinha apresenta as personagens principais é “a mamã” (Maria) o papá (José) e o bebé (menino Jesus), contudo por vezes algumas personagens ausentam-se, por exemplo os reis magos já os encontrei no carro de bonecas e as ovelhas por vezes tomam banho com a Margarida. Costuma também haver muitas reuniões no nosso presépio, miudinha gosta de pôr as figurinhas todas em círculo como se estivessem reunidas a discutir assuntos importantes. Temos também alguns animais exóticos como as girafas a dar um colorido especial ao nosso presépio. Este ano temos também um comboio de natal que não resisti em trazer para casa e passeia debaixo da nossa árvore, comboio esse que a Margarida não achou graça nenhuma, utilizando apenas os carris para pôr as pobres ovelhas do presépio a pastarem, mas só depois da banhoca tomada claro!

2 anos: a comemoração em família:

Enchemos balões, pendurámos bandeirolas, muito colorido para o segundo aniversário da princesa da casa! Família reunida, os priminhos todos já a correr, a mexer, a fazer barulho, numa confusão alegre e muito bem-vinda! Os caricas foram a banda sonora, muitas palmas e gargalhadas, muito embrulhos para desembrulhar (o que ela gosta de desembrulhar!) E o momento tão esperado: os parabéns, a salva de palmas, o brilho nos olhos, a vela para apagar e o sorriso tão feliz! Teve direito a apagar as velas várias vezes e os primos também! Foi um dia longo mas muito feliz!

A Margarida que já pede (principalmente papa) tinha um desejo, à pergunta: - o que queres de presente para os anos? a Margarida respondia: “Um cão”! Nós demos o nosso melhor, havia cães nos balões, no bolo de aniversário e os avós ofereceram peluches caninos, um deles muito interativo que ladra, anda, abana o rabo. Mas o entusiasmo não foi grande… E à pergunta: - o que queres de prenda para o Natal? a Margarida continua a responder: “Um cão”!

2 anos: a comemoração na escolinha:

Comemorámos na escola junto dos coleguinhas no ambiente de todos os dias. Levámos um bolo e fizemos-lhe uma surpresa. Chegámos cedo ainda na hora do lanche e ficamos à espera sem ela nos ver. Do outro lado ouvíamos os meninos que numa animação gritavam “festa, festa, festa da Magaida”, a professora apressava-os “quanto mais depressa lancharem mais depressa começa a festa da Margarida”. Continuámos à escuta mas não a ouvíamos, sorriamos ansiosos por ver a reação dela quando nos visse ali.

Entretanto ouvimos a professora a dizer-lhes para se sentarem que a festa da Margarida ia começar. E chamou a surpresa: mamã e papá entraram na sala com o bolo de aniversário, a vela e a canção dos parabéns em alto e bom som! Cantámos juntos num entusiasmo vibrante e tão sonoro que só as crianças conseguem na plenitude. A nossa Margarida estava surpreendida, com um ar sério de quem não estava à espera nem a perceber porque raio estávamos ali naquele aparato todo! Das duas uma, ou foi mesmo apanhada de surpresa e teve um ataque de timidez ou saiu ao papá na descrição e no entusiasmo “festil”!

2 Anos!

Tragam o bolo acendam as velas, cantemos os parabéns em alto e bom som, palmas muitas palmas porque hoje a Margarida faz 2 aninhos! Que a festa comece!

Muitos parabéns Margarida! Que sorrias sempre para a vida meu amor!

O dia do pijama!

Na passada quinta-feira (20 de novembro) a Margarida foi de pijama para a escolinha! De pijama, pantufas e robe e lá se encontrou com os outros meninos e educadores igualmente vestidos de pijama e pantufas, alguns nem esqueceram o ursinho de pelúcia! À primeira vista parecia que tínhamos entrado numa espécie dormitório, mas não, era apenas a escolinha da Margarida no dia nacional do pijama! O objetivo é nobre, lembrar-nos que TODOS os meninos têm direito a crescer numa família! E incutir o espirito de solidariedade e entreajuda nos mais pequenos! Eu adorei a ideia, a julgar pela luta matinal diária para vestir a miudinha que já tem muita vontade própria e foge mal me vê a aproximar do armário, escondendo-se nos cantinhos mais estreitos para me dificultar a “captura” e quando finalmente a consigo pegar esperneia e grita “NAAAOOO” como se a fosse levar para uma mesa cheia de tigelas de sopa! Logo, para mim esta ideia de ir de pijama para a escola foi muito bem-vinda. No entanto como nada é perfeito, principalmente as manhãs de famílias com filhos pequenos que querem se despachar cedo (utopia), a miudinha que já come sozinha e ultimamente sem se sujar muito, naquele dia decidiu dar a provar o Nestum à camisa interior… e o filme foi o mesmo. Depois já novamente prontinha embirrou que queria levar os óculos de sol para escola, cantava e fazia caretas… e já só consegui que se esquecesse dos óculos no carro! No final do dia quando a fui buscar, encontrei-a muito sorridente a brincar com os outros meninos todos ainda de pijamas a indicar um dia diferente mas certamente muito animado!

O Halloween e a diabinha Margarida!

A escolinha da Margarida festejou o Halloween e andou uma semana em preparativos. A miudinha participou animada e sempre muito compenetrada nas atividades de decoração e nos preparativos para o dia da festa. Construíram aranhas em caixas de ovos, fantasmas em vários materiais: papel, pratos e copos de plástico, sacos do lixo, desenhou abóboras com recurso a colagens… E para o dia propriamente dito que incluiu o lanche dos feitiços e o baile das bruxas pediram que os meninos levassem acessórios alusivos ao tema. E assim foi, no dia entreguei na escolinha a diabinha Margarida com umas “orelhinhas” novas e um “imponente” tridente de borracha. Claro que prolongámos a festa fim-de-semana fora, no sábado o pai André decorou uma abóbora e a Margarida andou fantasiada de diabinho sempre muito feliz e contente a assustar os primos!

O tabuleiro da Margarida

Ainda a propósito da semana da alimentação foi-nos pedido que decorássemos um tabuleiro de cartão entregue pela escola. No caso da Margarida o tema foi pequeno-almoço ou lanche. O objetivo era depois os miúdos poderem explorar e identificarem o conteúdo dos tabuleiros (nome dos alimentos e utensílios). Pediram para usarmos os materiais que quiséssemos podíamos fazer colagens, desenhos, pinturas, o objetivo era que o fizéssemos em conjunto, que a miudinha participasse e acima de tudo que nos divertíssemos! Quando recebi o mail a minha reação foi: “oh não!” Ao contrário (e felizmente) a do pai André foi “já viste o mail que giro!” ainda bem que algum de nós tem jeito e gosto para trabalhos manuais! Ficou tão entusiasmado que foi logo comprar o material que precisava nomeadamente: cola, plasticina e muito papel colorido de feltro. Já tinha mil ideias e durante três serões foi construindo o lanche preferido da miudinha em papel de feltro e não faltaram a banana, o morango e o pãozinho com a fatia de queijo, parecia que já fazia aquilo há anos de tão bem que ficaram. Fez também um copinho de leite cor-de-rosa que já não colámos por razões de espaço e ficou para a Margarida brincar. Na tarde de domingo montámos tudo em família a Margarida decorou o fundo do tabuleiro com a sua veia criativa para a pintura abstrata, a mamã ficou responsável pelos recortes e colagens e ainda participamos em conjunto na construção de um cacho de uva em plasticina e rolo de papel higiénico. Também não foi esquecido o iogurte preferido e a palhinha tudo colado. De todos os tabuleiros expostos na parede a Margarida identifica o dela na perfeição e ainda não houve dia que ela não nos chamasse a atenção para o tabuleiro!

As novas palavrinhas da Margarida! (22 meses)

A Margarida começa a querer falar e já vai dizendo umas coisinhas, umas mais percetíveis que outras. De vez em quando até já dá uns ralhetes aos bonecos com o dedo bem apontado a indicar o respetivo castigo, todos sentadinhos a ouvirem caladinhos e obedientes uns valentes: “naaa, naa, nãoooooooo” nos dias piores não lhes dá a papa!

No que às palavrinhas novas diz respeito a juntar à mamã, mãe, papá, pai, cão, papa, mão, cocó, não, um, oão (João) apresento em primeira mão as novidades e os respetivos significados:

“Áua” com intensidade e de forma repetitiva quer dizer: quero água! “Áua” de forma pausada juntamente com o abanar de anca: “estou só a cantarolar a canção da água”. O “tá tá” geralmente vem a seguir á execução de uma tarefa e quer dizer: já está! É muito frequente ouvir um entusiasmado “tá tá” quando acaba de comer a refeição sem ajudas, em bom português quando vê o fundo ao tacho!

Já diz a terminação do seu nome (que não é pequeno nem fácil), à pergunta “como te chamas” a menina responde “Ida”, iniciámos o treino com as primeiras sílabas Mar-ga-ri….. e ela termina com um sonoro IIIIIIDA! “Ua” quer dizer rua, quando acompanhado com uma corrida até á porta e um puxar pelas chaves ao mesmo tempo que incansável grita “ua, ua, ua” não há muito a fazer ou vamos para a rua com a miudinha ou se por ventura são 7 da manha de sábado, há choradeira até a conseguirmos distrai-la com qualquer outra coisa!

O “cu cu” já teve várias variantes começou com o “uh uh” sempre que fazíamos a brincadeira de esconder a cara, ela destapava e repetia o nosso “cu cu” da forma mais próxima que conseguia com um delicioso “uh uh”, agora na variante mais avançada já faz a brincadeira por iniciativa própria e solta um muito direitinho “cu cu!” E a última novidade linguística é o “quiqui” traduzindo: tenho chi chi, muda-me a fralda se não queres continuar a ouvir-me gritar “quiqui, quiqui, quiqui”!

A cozinheira Margarida!

Por ocasião do dia da alimentação (16 de outubro) a creche da Margarida dinamizou uma sessão de culinária e a turminha da Margarida ficou responsável pela sobremesa, uma maravilhosa salada de frutas!

A Margarida levou rodelas de ananás, “cortou” maças e vestiu-se a rigor cumprindo todas as normas de higiene e segurança, não faltaram o chapéu, avental, luvas e faquinha de plástico! Sempre muito concentrada, participativa e feliz até direito a sessão de fotos teve! Do resultado não tenho fotos mas sei que o entusiasmo foi só na realização da tarefa, na hora da prova os sorrisos deram lugar a sonoros Nãoooooooo!

O primeiro mês de creche:

Tirando a primeira semana em que as manhãs foram bastante difíceis, a Margarida está a adaptar-se bem! De manhã ao sair do carro aponta entusiasmada para a escolinha a sorrir, depois despede-se com um adeus despachado acompanhado de um sorrisinho cheio de DENTES (finalmente apareceram!) e lá vai ela para a salinha. Muitas vezes vem-me dizer adeus à janela e eu saio de coração cheio! Gosta sempre de levar alguma coisa, ou um livrinho ou o bebé azul. Ao final do dia, quando a vou buscar sou sempre recebida com um sonoro MAMÃ e uma “corrida” até aos meus joelhos. Costuma estar sempre tão entretida a brincar que só se apercebe da minha presença quando já estou mesmo à frente dela. Mas também há dias em que a encontro mais cansada já ao colo e nesses dias há sempre um chorinho sentido ao me ver. Também não há queixas na hora das refeições, continua a comer muito bem a sopa, prato e fruta e há dias que até repete o segundo prato! Participa nas atividades, aliás chora quando a hora dos guaches acaba e até já tem algumas obras expostas no corredor. O entusiasmo com as pinturas é tal que a roupa ao final do dia é prova disso mesmo. Há dias que nem as meias escapam à obra criativa da miudinha! As outras atividades também correm bem, é muito atenta nas aulas de música e faz o que é pedido na ginástica. Mas temos tido algumas queixas de mau comportamento, o nosso pequeno “anjinho” tem batido nos colegas nas modalidades dentada, arranhões e safanões, geralmente acontece no recreio quando tentam “partilhar“ alguma coisa, já levou castigos e ralhetes mas as coisas ainda não melhoraram. Relativamente a mudanças, sinto-a muito mais autónoma quer comer tudo sozinha e já tem alguma destreza com a colher. Está também muito mais faladora mas sempre em Margaridez e até já canta uma música (sempre a mesma) acabada sempre em cão, o resto da letra ainda não conseguimos decifrar… Também a noto muito mais cansada chega mesmo a adormecer enquanto brinca, a hora mágica costuma ser por volta das 21h… simplesmente capota!

Os 21 meses da Margarida: já quer comer sozinha!

Fez progressos nas refeições, já quer comer o segundo prato sozinha com a colher, claro que a quantidade que vai para fora do prato é superior à que vai para a barriga, mas esforça-se e sempre que acerta é aplaudida o que faz das nossas refeições uma animação a parecerem festas de anos com consecutivos “bis” na hora de apagar as velas. Também por esta altura parece que lhe querem nascer os dentes todos de uma vez, o que fez com que já mastigue melhor e tente praticar em tudo o que é fruta, o que fez do momento de comer fruta uma surpresa (nunca se sabe se já terá os dentinhos da Margarida cravados). Também agora lhe demos a conhecer a escova de dentes. O encontro correu bem, apesar de às vezes se chatear e fugir a meio com a boca cheia de pasta de dentes. Depois de jantar lá vamos todos numa animação lavar os dentes e uma certeza temos pelo menos a língua fica muito bem lavadinha! Continua muito exploradora e criativa, quando deixo a porta do wc aberta é ver o papel higiénico a atravessar o corredor numa velocidade só interrompida quando se rasga nas curvas até chegar à sala! Diz muitos adeus, sempre que sai de uma divisão da casa despede-se sempre com um acenar de mão, principalmente quando sai do quarto mesmo que a ausência seja só o tempo de ir até à sala. Nos dias de creche, este adeus pode ser acompanhado por um pequeno choro (a rapariga tem veia dramática). Foi pela 2º vez ao cabeleireiro e desta vez correu melhor, deixou pôr a batinha, manteve-se ao meu colo e esteve sempre muito atenta!

Os 21 meses da Margarida: os progressos na marcha, as voltinhas no escorrega e as palavrinhas acabadas em “ão”

Começámos finalmente a notar progressos na marcha da Margarida, começa agora por períodos mais largos de tempo a pôr o pé no chão e na corrida já põe com mais facilidade o pé na posição correta. A Margarida aprendeu a andar à “velhota” muito devagarinho pé ante pé e agachada. E à “grávida” com a barriga empinada para a frente, em jeito brincalhão. Em relação às palavrinhas quando quer alguma coisa com frequência diz hummm e aponta, ainda não se expressa muito é um facto, culpa também nossa que como percebemos o que quer não temos insistido muito para que fale. Mas já diz umas palavrinhas bem percetíveis. Diz um “olá” delicioso, muito expressivo acompanhando de um sorrisinho doce e um olhar malandro. E até agora para além das várias modalidades do papá e mamã que já domina chamando-nos na perfeição por toda a casa, vai dizendo mais umas palavritas, parafraseando o pai André “Ela diz tudo o que termina em ão! Pão, Cão, Mão, João e principalmente NÃO!”

Na rua só quer correr, dar a mão nem pensar anda muito destemida e armada em independente de palmo e meio! Depois do jantar, quando o tempo ajuda, damos uma voltinha pelo bairro onde paramos para ouvir os sapos e os grilos e cumprimentamos os elementos caninos do bairro que se cruzam connosco. Nos dias melhores estendemos a volta até ao parque, que a Margarida já domina percorrendo sozinha toda a plataforma até ao escorrega, sobe as escadas, passa pela ponte móvel até ao escorrega, senta-se muito animada, escorrega e começa tudo outra vez até lhe impormos a volta final. Se não, acho que estaríamos ali a noite toda com ela a dar voltas e voltinhas. Eles não se cansam!

Margarida, a menina das alianças

E prova SUPERADA! A Margarida levou as alianças até á noiva com direito a sorriso estampado na cara! Foi um casamento muito especial, fomos padrinhos do evento e papás da menina das alianças, que se portou tão bem! Foi também um casamento com horário diferente começou já a tarde ia longa a estender-se para a noite. Deu-nos assim mais tempo para nos prepararmos e principalmente para preparar a miudinha com tempo para refeições e principalmente para a sesta da tarde, muito importante para o aumento do índice de boa disposição da miudinha que tinha um papel tão importante no evento! E se na chegada a Margarida não parecia estar muito bem-disposta (chorando tudo o que havia para chorar nessa altura), a partir daí esteve sempre muito animada a brincar e a explorar “os cantos à casa”. Só não comeu tão bem como das outras vezes.

Foi mais um casamento onde a baixa natalidade não se fez sentir, havendo muitos carrinhos, bebes e crianças por metro quadrado, com muito entretenimento para elas e solidariedade cuidadora também, quando algum progenitor se levantava para vigiar a cria dava um olhinho pelas outras também.

Para a Margarida o maior entretém é sempre a pista de dança, mais uma vez, não deu hipótese aos noivos e foi ela abrir a pista, com muitas palminhas, sorrisos e muito abanar de anca!

Os noivos tiveram uma excelente iniciativa e oferecerem um nariz vermelho aos convidados ajudando assim a causa operação nariz vermelho! Foi uma surpresa muito bem recebida, adorámos todos brincar e exibir o nosso nariz vermelho, inclusive as crianças! E assim terminamos em grande a temporada anual de casamentos!

As férias:

Felizmente a Margarida só estranhou a viagem de avião, no destino correu tudo lindamente, andou sempre muito bem-disposta, a distribuir sorrisos e a dizer adeus a quem se cruzava. Adorou a praia e tomou muito banho de mar! A água morna e calminha e um barquinho de borracha cor-de-rosa fizeram as suas delícias. Apanhámos muitas conchinhas, corremos, brincámos, comemos biscoitos e gelados e fizemos muitas construções na areia que ela destruía de seguida feliz! Relativamente à comida, apesar do hotel ter menu infantil, pelo sim pelo não, levei uma tupperware com as coisinhas preferidas da Margarida, a papa, os iogulinos, os biscoitos e as bolachinhas. Mas na generalidade não correu mal, não estranhou a comida, havia dias em que comia muito bem a sopa, como também havia outros em que cuspia tudo mal entrava a 1º colher, mas depois compensava no segundo prato especialmente quando o mesmo era composto por hambúrguer e batata frita e num dia de MUITA sorte, também constava uma fatia de piza que simplesmente devorou! Enfim férias! J Também não perdeu o sono, pelo contrário, dormiu sempre bem apesar do barulho, fazia sestas espontâneas a seguir ao almoço de tão cansada que estava. À noite era vê-la feliz a dançar e a bater palminhas nos espetáculos no hotel, fazendo as delícias dos hóspedes que já a conheciam e aplaudiam. E de seguida, no passeio noturno diário pela cidade, adormecia no carrinho.

A logística este ano foi menos complicada, visto a viagem ter sido de avião, “obrigou-nos” de alguma forma a sermos mais práticos, descomplicar um pouco e também o facto de termos ido com os avós fez com que estivéssemos um pouco mais descontraídos com a miudinha e desfrutássemos ainda mais!

As férias: A primeira viagem de avião

Aos 20 meses a Margarida fez a sua 1º viagem de avião, uma viagem curta de 90m. O voo foi às 7h da manhã e a Margarida já estava fresquinha como uma alface, atenta a tudo e muito entusiasmada a ver os aviões, com o dedinho sempre a apontar para eles enquanto sorria. História diferente quando entrámos para o avião e tivemos que lhe pôr o cinto. Sentada ao meu colo, ao perceber que não se podia mexer muito já começou a não gostar tanto, mas com o soninho que estava acabou por dormir quase toda a viagem. Na aterragem é que foi a choradeira, nada a acalmava era o pai a cantar-lhe as musiquinhas preferidas, o avô a insistir para lhe dar os biscoitos, a avó a dar-lhe o livrinho e o boneco preferido, eu a tentar que ela se aclamasse e parasse de espernear ao mesmo tempo que lhe massajava os ouvidos. Mas só acalmou quando finalmente aterrámos em Palma de Maiorca. Na viagem para Lisboa, a choradeira começou logo na descolagem, mas durou apenas o (curto) tempo de cair num soninho profundo, e já só acordou em terra firme!

A ida ao Zoo

No dia que fez 21 meses levámos a Margarida ao Jardim Zoológico! Fomos em família, papás e avós no primeiro dia da Margarida no Zoo. Estávamos todos ansiosos por ver a cara de satisfação da miudinha quando se cruzasse com o mundo animal! E os dois grandes momentos do dia para a Margarida foram: o primeiro quando viu o carrinho amarelo semelhante aos do centro comercial para passear em troco de umas horas de aluguer e o segundo grande momento foi a corrida atrás dos seus animais preferidos, os pombos… Mas também vibrou com outras coisas: o espetáculo dos golfinhos, onde não parou de dançar e bater palminhas durante todo o espetáculo, é pena que o tenha feito sempre de costas voltadas para o aquário… No espetáculo dos répteis, passou o tempo todo muito concentrada… a sair e a entrar do carrinho amarelo, abria e fechava as portas muita animada, enquanto se apresentavam jiboias e lagartos. Os únicos animais que lhe prenderam mais atenção, foi o tigre porque passeava encostado ao vidro onde ela estava, talvez pelo tamanho do “gato grande” perdesse alguns segundos de olhos arregalados e dedo apontado, e também os animais da quintinha (continua a achar muita piada aos patos, galinhas, ovelhas e afins!), talvez por lhe serem mais familiares. Passou o dia muito bem-disposta, fartou-se de correr, de ser muito mimada pelos avós que tiravam fotos a cada suspiro da miudinha, e a seguir ao almoço até fez a sua sesta habitual. Gostou muito de passear de comboio pelo zoo, em estilo “safari urbano” a observar tudo e a apontar para todos os animais, e também adorou andar no carrossel à saída do Zoo. Para ver se esteve atenta no outro dia apresentei-lhe um livrinho com animais que viu no zoo e pelo menos elefantes, girafas e leões já os identifica muito bem, mas continua a chumbar nas zebras e nos macacos!

A primeira semana de creche da Margarida:

Comecemos pelas boas notícias: O primeiro dia correu muito bem! Durou apenas 2:50h mas foram 2:50h sem lágrimas, nem beicinhos.

Na primeira manhã de creche a Margarida acordou bem disposta, respondia sempre afirmativamente quando lhe perguntávamos se queria ir para a escolinha, pôs logo a mochilinha às costas e lá fomos nós, papá e mamã levar a miudinha ao seu primeiro dia na creche (1 de Setembro)! Tirámos fotos, cantámos e cumprimentamos todos os cães e pombinhos que se cruzaram connosco pelo caminho. Já dentro da escolinha a Margarida mostrava-se curiosa pelo espaço novo e ficou lá sem problemas. Quando a fui buscar recebeu-me com um grande sorriso a pedir colo.

A partir do segundo dia, as coisas já não foram tão fáceis, mal vê a porta do colégio começa logo a agarrar-se a mim, quando tento que vá para o colo da educadora agarra-se ainda mais e chora com todas as forças. Despeço-me dela com um beijinho e entrego-a a chorar á educadora… e custa, custa muito… Saio rapidamente e fico ali á porta até a deixar de a ouvir chorar, coisa que com exceção do segundo dia (que não houve história, nem abraço, nem chucha, nem cães nem gatos que a fizesse parar de chorar), a choradeira demora apenas o tempo de fechar a porta, o que me deixa mais tranquila. Após uma semana de creche, as manhãs continuam a ser difíceis, mas quando chego encontro-a sempre entretida a brincar com alguma coisa, o que me apazigua. A educadora diz que ela fica sempre bem, que é uma menina muito carinhosa, ainda não interage muito com as outras crianças, ao contrário procura sempre a companhia dos adultos o que é natural visto ter vindo do ambiente familiar para o colégio, tem comido bem e adormece mal a põem na cama. Em casa, noto que está mais carente de pais, pede muito colo e quer que estejamos com ela o tempo inteiro! Espero que este tempo de adaptação seja o mais breve possível, porque as manhãs são muito duras. Que crie laços e sinta aquele espaço como dela também!

A preparação para a creche

Setembro vai começar com a entrada da Margarida para a creche, tivemos a primeira reunião com a educadora umas semanas antes para falar um pouco da Margarida, dar conta de hábitos e rotinas, alimentação, o que ter em atenção,… Saímos de lá ansiosos mas contentes da nossa primeira reunião de pais! Como estivemos de férias nas semanas que antecederam a entrada na creche foi difícil criar ou fazer uma preparação de horários e rotinas, por isso aproveitamos o mais que pudemos o tempo juntos e de forma muito descontraída. Aproveitámos também para preparar o quarto da Margarida para esta nova fase, deixámos apenas os brinquedos que ela brinca mais e libertámos espaço para uma mesinha para desenhar e brincar, mas na escolha da mesa a Margarida deslumbrou-se por uma cozinha de brincar, era vê-la abrir e fechar o forno, por os tachinhos no fogão… e pronto lá a inserimos na lista do material escolar e levámos juntamente com a mesinha. Montámos tudo enquanto dormia e quando acordou foi ver a carinha de felicidade, os olhos arregalados e o dedinho a apontar para tudo muito sorridente com todas as novidades, resultado nesse dia até queria fazer as refeições no quarto! O restante “material escolar” resumiu-se a uma mochila cheia de gatos que a seguir ao pombo e ao cão é um dos seus animais preferidos!

A Margarida, o primo bebé e os ciúmes

A Margarida adora o primo Pedro, mas de repente deixou de ser a bebé da família!

O primo rebola no chão e a Margarida deita-se ao lado para repetir a proeza como que a dizer, “olhem todos eu também consigo fazer aquilo!”. A mãe pega no primo ao colo e a Margarida corre para os joelhos da mãe. A Margarida que já só anda no carrinho em duas situações: a dormir ou quase a dormir, foi só ver o primo deitado no carrinho dela que fez birrinha até a deitarmos lá, e satisfeita da vida lá ficou durante minutos entretidíssima a tentar apertar os cintos de segurança (o seu entretém mais recente). Os avós que foram “presenteados” com a difícil missão de tomar conta dos dois netos bebés em simultâneo (ele com 6 meses e ela uma “crescida” com 20 meses), ginasticam FELIZES entre dar colo a um, brincar com o outro, tentar combinar sonos e refeições que nem sempre resulta, e tentar que a “princesa da casa” até então única não sinta muito esta mudança. O passeio matinal agora é mais animado, o carrinho voltou com novo bebé, e a Margarida que sempre foi no chão a andar alegremente, à ida continua a ir “alegremente” mas à vinda o priminho passa a ir ao colo e Margaridinha salta para o carrinho! Após um mês de convívio diário, as coisas estão melhores, o cumprimento matinal da Margarida ao priminho que o presenteava com um sonoro buhhhhhhhhhh ao qual o pequenino respondia a chorar desalmadamente, já foi ultrapassado, o pequeno lá se habituou à boa disposição matinal da prima e deixou de chorar, logo a Margaridinha deixou de o cumprimentar assim tão efusivamente!

O certo é que a Margarida adora o priminho Pedro, ri-se imenso quando o vê, adora empurrar o carrinho DELE, fazer-lhe festinhas e principalmente tocar-lhe, mas não foi preparada para a chegada do primo bebé!

Saldo de um fim-de-semana pródigo em trambolhões:

Uma pica no braço, os dois joelhos com arranhões e um hematoma na cabeça!

Manhã cedo de sábado, fomos fazer as primeiras análises ao sangue da miudinha. Margarida que não sabia ao que ia estava como sempre, muito contentinha da vida. A preparação e a chamada de reforços começava, pai sentou-se com miudinha ao colo, ela ainda muito serena, enfermeiras simpáticas que brincavam com ela enquanto lhe inspecionavam os braços. Enfermeira 1 agarra o braço de miudinha, enfermeira 2 trata do resto, pai tenta segurar miudinha que já percebeu o que vai acontecer e já chora ao mesmo tempo que não tira os olhos do braço, da enfermeira, e de tudo o que estava a acontecer. Mãe de miudinha não olha, afasta-se e roí o braço na esperança da coisa passar o mais depressa possível. Análise feita, a partir dali só queríamos ver sorrisos por isso limpámos lágrimas ao sabor de uma bela torrada e de um suminho. Recuperadas energias levámos a miudinha para um belo passeio no parque com direito a balouços, escorregas, patinhos e dois trambolhões que valeram dois joelhos esfolados! Mas ainda era sábado… domingo preparámos um lanche especial para receber amigos com criancinhas que vinham brincar com a Margarida. Mas ainda os queques de laranja não tinham arrefecido e já a miudinha estava no chão, queda feia que resultou num enorme hematoma na cabeça com um rasgão feio que nos pregou um valente susto e nos fez sair disparados para o centro clinico com receio de ter de levar pontos. Felizmente o rasgão era só um arranhão e o hematoma resolveu-se com muito gelo, arnica e muito colinho.

Férias com o papá!

Tal como no ano anterior, a Margarida passou uma semaninha ao cuidado full time do papá, um papá agora mais experiente, com um currículo atualizado de quase 20 meses em funções parentais. Cada vez mais um especialista em moda bebé menina, e um baby entertainer como poucos, geriu tudo muito bem, preparou as refeições da miudinha com tempo e horas certas e sempre com feedback diário à mamã, não houve dia em que o papá não lhe desse conta das refeições da miudinha, com direito a foto da miudinha a devorar pizza, tosta mista, gelado… Passeios não houve muitos até porque o tempo não ajudou nada, mas gastronomicamente diversificou muito… Mais uma semana com o papá e de certeza que mudávamos de percentil…!

A Margarida apoia a selecção!

No domingo dia de jogo, miudinha vestida a preceito, almoço de família lá por casa, miudinha muito bem-disposta a pavonear-se com a roupinha de apoio à seleção, tudo bem até ficar com a senhora grande birra do sono, onde vale tudo, chorar desalmadamente até transpirar, espernear, bater os pés no chão, coçar cabeça com tal velocidade que parece querer arrancar todos os cabelinhos,… e como é que isto acaba… de tanto barafustar acaba por adormecer ao colinho aqui da mãezoca, que a passeia no lombo ao mesmo tempo que “canta” uma musiquinha monocórdica que de tão mal cantada, funciona como sedativo ajudando a adormecer a miudinha!

No final da tarde já a sesta ia longa, ouvimos uns passinhos no corredor, levantámo-nos depressa e lá vinha a rebentinha a correr com um sorrisinho de conquista na cara! Pela primeira vez saiu da cama sozinha e veio ter connosco à sala, mais um feito da Margaridinha!J

Quanto ao jogo…. parece que pus o amuleto a dormir cedo demais…

Um particular sábado de birras

A Margarida acordou muito cinzentinha e bem cedo a adivinhar um sábado longo. Pulámos da cama e iniciámos um fim-de-semana pródigo em birra, especialmente o sábado! Aproveitámos a energia matinal “contagiante” da criancinha e fomos ao supermercado, mas mal chegámos a rebentinha adormeceu, menos mal fizemos as compras com calma, voltámos a casa e miudinha acordou sempre a exigir colo e exclusividade de pelo menos um dos progenitores. Como a coisa não estava para negociatas almoçámos cedo e fomos passear, mas a miudinha ficou novamente com sono e novamente com birra, atenuada pela sua primeira viagem de metro que adorou. Olhava e apontava entusiasmada para as carruagens que passavam depressa. Dentro do metro agarrava-se com força ao corrimão, e observava tudo com muita atenção. Chegámos ao destino contentes da vida, porque íamos levar a miudinha a ver os animais da quinta que ela adora, no mega piquenique anual da capital. Mas eram quase mais pessoas do que pedras da calçada e rapidamente percebemos que não foi boa ideia ir para ali com ela, que esperneava a querer ir para o chão porque tinha visto um cão e os bem ditos pombos e queria ir ver de perto tão “raras” espécies do mundo animal. As crianças estão sempre a ensinar-nos… nós a levá-la a ver vacas, porcos, cavalos e afins e ela a espernear pelos não menos especiais cães e pombos do quotidiano!

Mais um casamento, mais uma festa

Desta vez um 2 em 1 casamento + batizado, uma estreia para a Margarida e para os papás! Um casamento de mais uma grande amiga e o batizado do pequeno GRANDE Afonso que está um doce e que se portou muito bem.

Apesar dos mais de 30 graus que se fizeram sentir ao logo de todo o dia, correu muito bem e mais uma vez a Margarida portou-se lindamente. É oficial, a miúda gosta mesmo de festas! Desta vez não me posso queixar de falta de “danceteria” a rebentinha estava definitivamente virada para a dança e foi difícil tirá-la da pista, Saltou cedo para o centro da pista e esteve sempre muito feliz a abanar o mini esqueletinho e a bater palminhas. Comeu muito bem a sopa, o prato e a sobremesa que simplesmente devorou! Dormiu pouco mas esteve sempre muito bem-disposta, a explorar todos os cantos do jardim, ela e o seu fiel companheiro que nunca largou, o seu bebé “outrora” cor-de-rosa. No corte do bolo adorou uma vez mais a largada dos balões, apontava sorridente para o céu cheio de balões a voar e custou a largar o seu. Aguentou até ao final da festa bem-disposta e a fazer gracinhas para todos. Nessa noite, presenteou-nos com um soninho tranquilo até às 11:30h do dia seguinte! Venha o próximo casório!

Mini-férias no Alentejo

Fomos de mini-férias até ao Alentejo, um sítio tranquilo, colado à barragem de Montargil, onde se respira natureza! Dias calmos, que correram devagar por meio de sestas espontâneas, muita brincadeira e banhos de piscina. Vestiu-se roupas mais leves, quebrou-se rotinas, comeu-se mais bolachas do que o costume, comeu-se muitas cerejas e esqueceu-se muitas vezes o babete! A Margarida comeu de tudo o que os papás comeram, inclusive experimentou sabores novos, as migas alentejanas de que não gostou muito e as cerejas que fizeram as suas delícias! Esteve sempre muito bem-disposta e foi uma simpatia com quem se cruzou com ela, sempre a distribuir sorrisos, a dizer adeus aos funcionários do hotel e a mandar beijinhos. O seu bebé também foi connosco (continua a levá-lo para todo o lado), e raramente o largou! Fez amigos com facilidade, continua adorar estar na água a brincar, deu muitos mergulhos a maioria não voluntários mas sem choros. Claro que também fez birras, especialmente quando a barrávamos de protetor solar, quando a obrigávamos a calçar e se descalçava de seguida, quando insistia em comer as bolachas todas de uma vez, enfim quando a contrariávamos em alguma coisa. Mas a nossa rebentinha está cada vez mais crescida e cada vez mais encantadora! Já aproveita mais as coisas, já expressa mais as suas vontades, parece saber muito bem o que quer (que varia muito num curto espaço de tempo). Cada vez mais desafiadora também, sempre a testar-nos e a desarmar-nos com aquele sorrisinho doce com dois dentinhos espetados!

 Foram umas mini-férias muito bem-vindas, dias simples e felizes vividos em família que souberam muito bem!

O dia da criança

Por toda a cidade havia muita oferta para as crianças (principalmente para os mais crescidos), com os jardins de Lisboa cheios de atividades e animação para os petizes! O tempo também ajudou e ofereceu um fim-de-semana cheio de sol a pedir rua. Mas enquanto o ano anterior ficou marcado pela estreia da Margarida na praia, este ano ficou marcado pela estreia da Margarida nas conjuntivites! Passou o fim-de-semana a coçar os olhinhos, acordava a chorar de olhos colados e com um volume de pestanas que mais parecem pequenas vassourinhas a coisa não foi fácil. Acabávamos de lhe limpar os olhinhos e nasciam de imediato mais ramelas gigantes. Fomos á farmácia, e com a ajuda de uns pingos e de uma pomada milagrosa já tem os olhinhos saudáveis novamente!

Mesmo assim passeamos beira-rio pelos jardins da cidade e até fomos ao parque ver os patinhos.

Os 18 meses da Margarida: novas surpresas

Os 18 meses da Margarida chegaram com muitas novidades! A Margarida já diz mais umas coisinhas, sempre em “margaridez” e a precisar de tradutor em simultâneo. Aprendeu a fazer fixe e ergue o polegar com convicção! Quanto aos dentinhos, a juntar aos 2 magníficos exemplares residentes, no dia que fez 18 meses e depois de no dia anterior por recomendação pediátrica irmos a uma consulta de higiene oral (só para garantir que os dentes são apenas preguiçosos e que estão todos lá), chegaram de uma só vez 4 belos dentinhos muito bem acomodados na gengiva superior, a acompanha-los veio também uma febre chata e uma assadura tremenda!

As birras também já chegaram, daquelas bem feinhas com direito a forte choradeira e rabo no chão. Geralmente acontece quando a contrariamos com alguma coisa, quer seja em sítios públicos onde apetece deixa-la a espernear á vontade e virar costas, (mas infelizmente não podemos ignorar o facto dela estar a guardar tudo o que é cinzeiros das esplanadas), quer seja em casa.

Está cada vez mais autónoma, liga e desliga a TV quando lhe apetece, principalmente quando os papás estão a ver qualquer coisa com algum interesse. Adora ver álbuns de fotografias, vai buscá-los senta-se no sofá e aponta entusiasmada para cada foto, vê os álbuns vezes sem conta mas sempre com o entusiasmo da primeira vez. A conquista mais recente é ligar a aparelhagem mal chega a casa à tarde e também logo de manhazinha (a primeira vez, demos um pulo com o susto da música alta às 7:30h da manhã sem ter sido nenhum de nós a ligar) depois é vê-la a bater palminhas e a abanar o rabinho! Também adora se sentar no sofá e pedir para nos sentarmos ao lado, mas apenas no lado que ela escolhe para nós! Adora ajudar a estender a roupa, vai de imediato buscar o cesto das molas e vem ter comigo concentradíssima. Com muita pena minha, gosta muito de tirar os laços do cabelo (cada vez mais encaracolado) e dá-mos para guardar. Chegou também a fase dos bebés, para todo lado que vai, leva o bebé com ela! Por vezes o entusiasmo acaba logo quando chegamos ao elevador e lá os papás têm de andar com mais um acessório! Já também me faz algumas surpresas por exemplo, quando tento calçar as botas de manhã e dou com elas cheias de molas da roupa…, quando fui encontrar a chucha desaparecida dentro da tromba do elefante que outrora cuspia bolas, mas engasgado com a chucha desaparecida já estava na fila dos “avariados”,… ou quando no ritual de lavar as mãos, se chateia e desata a correr com as mãos cheias de sabonete!

O casamento da “titi Sissi”:

Não foi o primeiro casamento da Margarida, mas foi o primeiro já a andar e com cerimónia religiosa! Na Igreja, muita gente, pessoas novas, sítio novo, ela muito atenta e curiosa. Depressa o entusiasmo da curiosidade deu lugar ao instinto exploratório e lá o pai André teve de andar a passear a miudinha dentro e fora da Igreja! Chegados à quinta, outro espaço novo e mais coisas para descobrir... vez agora da mãe de vigia à miudinha. E tudo era uma tentação, flores flutuantes dentro de aquários mesmo ali ao alcance da pequena exploradora, cinzeiros, copos de vidro ali tão á mão, claro que também havia peixinhos e jardins mas é óbvio que o que a miudinha queria era tirar as flores dos aquários e lavar mãos e braços na água das pobres flores! Era a mãe a tirar tudo o que era flor e aquário ao alcance dela e Margaridinha a descobrir mais um! Chegada a hora das fotos já a Margarida tinha arrancado o chapéu, o laço da cabeça, se descabelado e feito a mini maratona á busca de mais aquários perdidos! Chorava porque não queria fotos e eu desejosa que ela tirasse pelo menos uma com a fatiota escolhida para o evento, com muita paciência e miminho á mistura lá tiramos as fotos e mesmo descabeladinha ficou com aquele encanto natural tão dela!

De tão cansada que estava, acabou por adormecer durante todo o nosso almoço, acordou bem-disposta e faminta o que contribuiu para comer sem birras nem contestações um prato de sopa, bife, arroz e batatas!

Foi um casamento com muita miudagem e com muita animação para elas, a Margarida já aproveitou o insuflável e entreteve-se a brincar com outros meninos. Foi um dia longo e como todos os casamentos, muito cansativo principalmente para ela. Admito que houve momentos que questionei a opção de a termos levado, principalmente quando tentou apanhar todos os cinzeiros do jardim ou tirar todas as flores dos aquários, quando levantava constantemente a saia do vestido, se descabelava e tirava o chapéu da cabeça… É certo que não dancei nem conversei tanto como gostaria, mas sorri muito mais vezes de coração cheio com muito orgulho da pequenota! Aguentou firme e divertiu-se bastante!

Dia da mãe

Este ano a Margarida no alto dos seus 17 meses, já me surpreendeu com trabalhos manuais mais personalizados. Enquanto no ano passado realizou um elaborado trabalho fotográfico, este ano surpreendeu numa bela e criativa ilustração de um cubo que o pai André montou para o efeito! Iniciada há pouco tempo na arte do desenho coloriu entusiasticamente meia dúzia de risquinhos, cheios de significado e sentimento pela mamã!

Mini-férias da Páscoa

Fizemos malas e fomos com a miudinha de fim-de-semana prolongado até Tavira! Desta vez fomos com os avós, por isso foi tudo mais tranquilo! Éramos mais para tomar conta da miudinha e os papás puderam relaxar um bocadinho mais! Não foi uma viagem muito planeada, primeiro porque foram só três dias e depois porque quisemos mesmo descomplicar! Ela a completar 17meses e a comer o mesmo que nós, experimentou a gastronomia Algarvia! Claro que nem sempre correu bem, mas em geral e com muita paciência e distração à mistura, pelo menos a sopa foi comendo!

Em termos de bagagem, Margaridinha continua a ter a maior taxa de ocupação, afinal descomplicámos mas Q.B. claro! A banheirinha, chaleira elétrica, termo, termómetro, fraldas, medicamentos, brinquedos, roupa mais quente e menos quente, leite, bolachinhas preferidas e cerelac foram! Optámos por não levar carrinho, levámos antes o triciclo, mas em algumas situações nomeadamente quando ficava com sono, sentimos falta!

Falando do passeio propriamente dito, a Margarida teve sempre bem-disposta, o tempo ajudou e passeámos muito. Havia muita criançada da idade dela e até fez amiguinhas com quem dançou e brincou! Distribuiu sempre muitos sorrisos, foi à praia e tomou a sua primeira banhoca do ano!

Em relação á praia, quando a pusemos na areia, ao contrário do ano anterior chorou desalmadamente e encolhia os pés, pensámos que a coisa ia correr mal, mas insistimos sentámo-la na areia e ela começou a achar piada às brincadeiras, demorou a levantar-se mas aos poucos lá foi molhar os pezitos e no final já não queria sair da água e nem se lembrava da areia!

Para Lisboa trouxemos mais um passageiro, ou melhor uma passageira uma mini em forma de balão, que a Margarida não quis deixar no Algarve! :)

A Páscoa!

Ainda não foi este ano que a Margarida soube ao que sabe um ovinho de chocolate. Mas fica prometido que para o ano, inaugura-se lá por casa a modalidade caça ao ovo!

O dia foi em família, e foi mais uma oportunidade para mostrar os seus dotes de artista do desenho. Muito risquinho colorido gosta ela de fazer! E como os verdadeiros artistas gostam de alargar a sua arte, uma folha de papel por vezes não é suficiente. No dia de páscoa decidiu mesmo expandir a tela para o móvel branquinho da sala, para as suas collants e para o seu vestidinho novo! Outra das novidades da Margarida é a sua paixão recente por bonecos, leva-os ao colo para todo o lado. Só tem uma condição para gostar deles, têm de ser mudinhos! Sim, se chorarem ou fizerem qualquer barulho que seja, ela chora até os levarmos para longe, deve ser para não ter que os “ouvir” quando são literalmente, arrastados ou enviados de cabeça para o meio do chão!

O ano passado, a Páscoa marcava o meu último dia de licença de maternidade e os 4meses da Margarida! Esta data, marcou também a passagem para o leite artificial que custou a aceitar, o início das refeições de colher, que exigia de cada refeição uma preparação meticulosa e abria as hostes para o início de um verdadeiro campo de batalha! Coisa que não mudou muito entretanto, apenas já estamos mais experientes, já sabemos qual o ritmo dela, o que a mantém mais ou menos entretida, que se comer pior agora, logo comerá melhor a seguir, que a refeição tanto pode demorar 10m, como 60m. Só de uma coisa temos a certeza, Margaridinha e todo o raio á volta, cadeira, roupa, chão e nos piores dias roupa da mãe e paredes da cozinha vão precisar de uma lavagem intensiva a seguir!

A Margarida foi à quinta!

Levámos a Margarida a uma quinta pedagógica! Que é como quem diz, levámo-la a conhecer de perto alguns animais do campo! Ela já identifica muito bem o cão, o gato, o sapo, o pato, os passarinhos, mas alguns destes exemplares conhece-os melhor nas modalidades brinquedos de borracha ou imagens nos livros ou na televisão. Já também há algum tempo que imita (quando lhe apetece) cães e gatos, e na última semana saiu-se com uns animados e insistentes “có có ró có có có ró có có ró có có”, o mote que faltava para nos apressarmos a apresentar-lhe ao vivo e a cores galos e galinhas e o resto dos animais da quinta!

Resultado, olhou para tudo com muita curiosidade, correu atrás das galinhas que andavam á solta, achou piada às vaquinhas, às ovelhas e às cabrinhas bebés. Ao burro e á porca gigante numa pocilga a sério, não achou grande graça. O cavalinho foi muito simpático para a Margarida, apesar de não termos levado cenouras, o bicho mostrava copiosamente todos os dentes que tinha na boca ao mesmo tempo que lhe deitava a língua de fora. Como resposta, Margaridinha mostrava-lhe um semblante sério, mas curioso. Mas o que ela gostou mesmo foi das ovelhas e das cabrinhas bebés, que se aproximavam de nós na esperança de lancharem mais cedo, coisa para a qual a Margarida quase contribuía, pondo insistentemente os dedos perto da boca dos bichinhos.

Saiu de lá muito contentinha, a esquecer o “có có ró có có”, mas a repetir uns “mé mé més” muito direitinhos!

O primeiro contacto da Margarida com a creche

Foi num final de tarde solarengo que apresentei pessoalmente a creche à Margarida! Inicialmente temi pelo pior, não ligou a ninguém, não aceitou comida, virou as costas às miudinhas que vieram ter com ela, só queria o meu colo e apontava insistentemente para a porta da rua! Mas a educadora deu-lhe a volta, levou-a a conhecer o espaço e cusquinha como ela é, lá foi, mas sempre comigo atrás a servir de atrelado. Nunca mostrou muito entusiasmo nem deu muitas confianças, nada de sorrisos, nem gracinhas, nem palminhas, nada! Lá apontava para alguma coisa, nomeadamente para o escorrega e para alguns brinquedos que lhe eram familiares de resto nada, nenhum sinal de grande/pequena satisfação. Finda a visita, enquanto preenchia a papelada com a Margarida atrelada às minhas pernas, quase sem dar por isso, dei por ela já a explorar sozinha o espaço, estava entretidíssima a esvaziar e a espalhar um cesto de livrinhos pelo chão. Acabámos a visita com direito a passeio no parque, muito escorrega e baloiço para compensar esta primeira hora (duríssima) de colégio!

 

A primeira ida ao cabeleireiro

A Margarida e a sua “jubinha” encaracolada já a andava a incomodar há algum tempo. Muitos nozinhos nas pontas e franjinha nos olhos, já andavam a pedir uma tesourada! Já tinha combinado com a cabeleireira que ia lá, expliquei-lhe que aquele pequeno ser podia fazer birra, podia simplesmente não estar para ali virada e querer rapidamente ir embora, ou seja pintei-lhe o pior cenário para ela estar preparada. E pronto, não foi assim tao mau, pelo menos choros não houve! Claro que não se quis sentar, nem vestir a batinha, nem tão pouco lavar o cabelo. Mas quando a cabeleireira lhe deu uma amostra de unhas coloridas para brincar, lá ficou entretida por uns bons 10 minutinhos e lá a coitada da moça de cocaras lhe conseguiu cortar o cabelo. De vez em quando lembrava-se e lá ia ela passear, levando atras dela a cabeleireira que lhe ia cortando as pontas ao sabor das vontades de sua Majestadezinha! Como testemunho trouxe um pequeno caracol, para a caixinha de recordações da Margaridinha!

A difícil escolha da creche

Depois de muito estudo de mercado, recolha de contactos, informações, opiniões, comparações, mails e da visita presencial decidimo-nos! Inscrevemos a Margarida no colégio. A aventura começa em Setembro, data em que a rebentinha completa 22 meses!

Daqueles que selecionámos para visitar, foi aquele que sentimos mais empatia. Acho que a palavra é mesmo essa, empatia! Sem referências concretas, e todos com atividades, rotinas, espaços e preços, muito semelhantes, este destacou-se porque senti mais confiança, achei os miúdos mais alegres, talvez porque fosse hora do lanche e estavam todos contentinhos a roer maças. Gostei do facto de podermos entrar, entrar mesmo (contrário de ficar na receção à espera que os chamem) para os namorar um pouquinho de longe e ver os nossos pequenos seres a interagirem com o mundo, fora da nossa asa! Gostei do espaço em geral, das salas, com janelas grandes, com muita luz, um espaço exterior comprido para os miúdos correrem. Um ginásio para darem cambalhotas, ou melhor, na idade da Margarida para desenvolverem a motricidade e postura, basicamente devem andar a apanhar bolinhas! Foi pura coincidência, mas quem nos apresentou a creche, irá ser a educadora da Margarida e gostámos dela!

Claro que não vai ter lá os papás, nem os avos, para lhe dar toda a atenção e mimos do mundo, mas essa também não é a intenção se não, continuaria em casa. Também não é um espaço verde com um terreno gigante à volta, com muitos animais, árvores, hortas e flores, onde ela pudesse correr á vontade, brincar e aprender ao mesmo tempo que usufruía do contacto com a natureza e com todos os animaizinhos do campo. Claro que ainda é cedo para saber se foi a escolha certa. Mas no momento temos consciência que fizemos todo o trabalho de casa e de todas elas, esta pareceu-nos a escolha certa! Vamos ver se a Margarida também acha!

O primeiro desenho da Margarida!

Há já algum tempo, acho mesmo que a rebentinha ainda não tinha completado um ano, e já o pai André lhe tinha comprado uns lápis de cera, “à prova de miúdos”, antialérgicos e tal! Chegou animado, apresentou uma folha de papel em branco à miudinha, pôs-lhe um lápis na mão e esperou entusiasmado (não sei o que pensou ele, que ela fizesse), ela muito animada também, rapidamente tentou comer o lápis! O pai não desistiu, tentou outra vez, mas agora demonstrando o que se faz com um lápis e um papel, lá fez uma desenho simples, e passou o lápis novamente à miudinha que mais uma vez aproveitou para coçar as gengivas com o novo objeto. Enfim, esquece-mos o assunto por uns meses até que estava eu ontem, muito bem a passar uma receita para um caderninho e de repente a rebentinha me rouba a caneta e faz espontaneamente o seu primeiro desenho! Aqui está ele em primeira mão!

Estamos muito orgulhosos por mais este feito da Margaridinha!

Aos Pais de verdade: Feliz dia do Pai!

Em particular, a dois pais especiais:

ao meu pai: o pai presente, pilar fundamental na minha vida, pai exigente, que sempre me incentivou sem euforias, que sempre foi referência, suporte, e segurança! Que nunca me falhou e que está sempre lá, quer para as emergências, quer para as trivialidades e “bricolages” da vida! Pai babado e avô mais babado ainda, avô cúmplice que brinca no chão, fala os dialetos dela, leva a passear e a ama de paixão!

ao pai André: o pai que conta histórias, que canta e dança, que rebola no chão, que sem vergonhas imita patos, gatos, cães e afins,…, ao pai que brinca sem horas nem pressas e que também ralha quando é preciso! Ao pai que inventa sobremesas, que dá refeições e biberons, que muda fraldas, que põe a dormir, que leva a passear e que até já compra vestidos! Ao pai presente, dedicado e babado, ao pai André!

O Carnaval - Parte II

Afinal não correu assim tão bem… a Margarida teve um ataque de choro quando no domingo lhe vestimos o fato de coelha! Chorou tanto, que tive de lhe tirar imediatamente aquilo sob pena de no futuro me acusar de odiar o carnaval porque a obriguei a vestir de coelha aos 15 meses de idade!

O pai, para a ajudar dizia: “não olhes para mim, eu não sou cúmplice nisto foi a tua mãe que quis que te vestíssemos assim. Tens razão filhotinha, o pai também acha que estás um bocadinho ridícula!”

E pronto, com muita pena minha, lá lhe tirámos a fatiota e fomos passear sem motivos carnavalescos.

Na terça de carnaval, insisti novamente mas desta vez não houve choros, é certo que também não houve grandes sorrisos, nem ligou nenhuma às serpentinas nem aos óculos da mãe, mas pronto não chorou e brincou com o primo mascarado a ursinho que ao contrário da Margarida adorou a sua fatiota, as serpentinas e os óculos da tia!

Quanto às máscaras de patinho e palhacinho aparentemente não houve queixas, e correu bem, o problema devia ser mesmo do fato de coelha!