terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A chegada a casa… a primeira semana

Tinha a sensação de ter saído do hospital mais debilitada em termos físicos do que quando entrei, para além do aspeto miserável, estava mais inchada que um pneu em vésperas de férias.
Queria fazer tudo sozinha, tive medo que duvidassem que não conseguiria fazer, principalmente tudo que dissesse respeito à Margarida. E se da minha mãe eu ouvia e podia discordar, das outras pessoas ouvia, engolia e ficava com uma “azia”! As frases “ela já comeu?”, “a que horas come?” Até podem e seriam certamente com o intuito de ajudar, mas naquela altura, em que tudo está a flor da pele, sem quase conseguir-me mexer e com poucas horas de sono, me soava tudo a “não sabes cuidar dela, não és capaz de fazer sozinha, é melhor eu vir ajudar…”
Depois percebi que já não tinha aquele botãozinho mágico da maternidade onde há primeira dúvida ou necessidade vinha logo um corpo de intervenção de enfermeiros para cuidar de mim e do meu bebe. E que falta faz!!!

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