sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O carnaval da Margarida

Ainda não foi este ano que a Margarida esboçou algum entusiamo carnavalesco. Não mostrou interesse especial por nenhuma fatiota, ou máscara ou personagem de desenhos animados passível de ser mascarada. Não pedindo nem percebendo ainda muito bem o que é isto do carnaval fugi ainda às princesas e às fadas e impingi-lhe uma fatiota de médica na versão contemporânea da miudagem Dra. Brinquedos. Como ela gosta de fazer curativos nos bonecos, ouvir-lhes o coração e dar-lhe picas valentes achei que seria mais fácil ela identificar-se com a máscara e até ser capaz de achar piada à ideia. Quando o pai lhe trouxe a fatiota (dias antes da festa) adorou e quis vestir logo a batinha, antevendo uns dias carnavalescos em grande! E eis que finalmente chegou o dia em que tinha de ir mascarada para a escola para o seu primeiro desfile no “sambómetro” odivelense que é como quem diz, passearem-se duas ruas acima da escolinha…. Quanto a reações a expetativa era grande mas a reação da criaturinha não foi muito diferente do ano passado: chorou, berrou, esperneou, não queria vestir a batinha de médica por nada deste mundo! Não consegui sequer penteá-la, fita na cabeça nem pensar. Mesmo assim, muito contrariada e cheia de lágrimas foi de Dra. Brinquedos! Felizmente as lágrimas passaram rapidamente e deram lugar a gargalhadas quando chegou à escolinha e deparou com todos os colegas e educadores mascarados. No fim-de-semana só a mascarámos em casa dos avós em conjunto com o primo Dinis e aí já não houve choros! A avó tinha uma fatiota de índio (nada mais apropriado) e lá andaram felizes e contentes a brincarem de índios numa cumplicidade sincera e muito especial.



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