segunda-feira, 17 de agosto de 2015

As férias grandes: a “chegada às férias”:

No destino correu tudo muito bem, portaram-se melhor do que podíamos imaginar tendo em conta o “pré-teste” de junho, mas mais adultos para as duas mini pestinhas acho que fez toda a diferença. O dia começava cedo com dias quentes que os faziam saltar da cama sempre bem-dispostos e com a noção exata do que queriam fazer: a Margarida queria ir “à paia” e o Dinis queria fazer “astelos na aeia”!
E como “amigo não empata amigo” respeitámos sempre as escolhas alheias e foram sempre para a praia e fizeram muitos castelos na areia! Mas também deram muitos mergulhos nas águas morninhas do mediterrâneo, apanharam conchinhas e andaram de barquinhos de borracha (ficaram tão felizes quando nos viram chegar com os barcos). Aprenderam a saltar de mão dada para piscina e repetiam vezes sem conta até ficarem enrugados! Estiverem sempre muito simpáticos para toda a gente, distribuíram sorrisos e até já diziam algumas palavrinhas em espanhol chamando “chica” às meninas com que se cruzavam no hotel. Passavam horas numa animação no parque de insufláveis, apelidado por eles de “paki das boinhas” e tínhamos de os arrancar de lá a custo. De tanta animação diária, dormiram sempre bem e sem grande esforço tanto na sesta como durante a noite.
Claro que também houve birras (quando queriam os brinquedos um do outro no exato momento, que um deles tinha o raio do brinquedo), e também houve momentos que nos apetecia ir embora rapidamente tamanha a confusão, principalmente nas horas das refeições quando não queriam comer nada que lhes púnhamos à frente, gritando a plenos pulmões (g)elado, (g)elado e nem com a promessa de um de sobremesa a coisa se resolvia! Tivemos que negociar muito para que conseguissem comer alguma coisa para além de gelados, iogurtes e chupa-chupas (refeições de sonho para a Margarida).
Mas apesar das inevitáveis birras, eles principalmente riram, riram, muito!
A Margaria comeu mais “(g)elados de xocoate” e “fufa-fufas” (chupa-chupa) do que o costume mas ainda agora (cerca de um mês depois) pergunta pelas “féias na outa casa” que foi de “vião”!

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