quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Os 2 anos da Margarida: novidades, birras e sustos

Os 2 anos da Margarida mais precisamente 25 meses. A paixão mais recente é a brincadeira do “esconde, esconde” acompanhado de um grande “BU” quando a “apanhamos”. Esconde-se constantemente e por vezes com muito sucesso, o que fez com me tenha dado um dos maiores sustos dos últimos tempos. A Margarida decidiu esconder-se dos papás enquanto estávamos na garagem a tirar as compras de supermercado do carro e desatou numa correria à nossa frente. Pelo caminho abriu duas portas, chamou o elevador (que por vezes demora uma eternidade mas naquele dia pelos vistos já lá estava) e entrou! A sorte é que ainda não chega aos botões e naquele instante ninguém chamou o elevador. Quando a correr fui abrindo as portas e não a via em lado nenhum quase morri de susto, toquei de imediato para chamar o elevador e quando se abriram as portas lá estava aquela dentola de palmo e meio muito sorridente encostada ao espelho a gritar “BUUUUU!”
As birras e o egocentrismo também andam muito bem representados nesta altura, por exemplo no parque quando chegam meninos apressa-se a gritar com o dedo esticado “NAAOOO, IDA”, tradução: vão-se embora porque agora estou cá eu “ida”=Margarida. Quanto às birras, acontecem com muita frequência e sempre pelo mesmo motivo não cedermos às vontades de Sua Majestadezinha. Faz birra para tomar banho, faz birra para sair do banho, faz birra de manhã para se vestir, para mudar a fralda, faz birra à noite porque quer ir para a “ua” (rua), porque se quer enfiar dentro gaveta do quarto ou do carrinho das bonecas ou porque quer que brinquemos com ela e nos sentemos exatamente onde nos “pede” ou melhor grita ”AQUIIIIII”, quase sempre no tão confortável chão da sala ou do ”Kako” (quarto) dela. Há dias que contornamos melhor as birras, há outros que cedemos, outros que nos interrogamos se nos devemos impor mais e ceder menos, há outros que ralhamos mais e nos rimos menos, outros que contamos histórias, cantamos alto e damos muitos abraços. E em quase todos eles nos vence pelo cansaço e adormecemos com ela enroscadinha a nós!

2 comentários:

  1. lol quanto a sustos o nosso não foi assim tão grande, quando a princesa tinha a idade da tua houve um dia em que entramos em casa e o papa virou as costas a porta e a bela da princesa saiu... o papa fechou a porta da rua...passado segundos demos por falta dela... procuramos pela casa e começamos a ouvir um choro vindo da rua...para nosso espanto abrimos a porta e lá estava ela com ar do tipo abandonada e a chorar lol..quanto a birras e a ceder...tentamos sempre levar tudo da melhor maneira explicando as coisas mas como é obvio nem sempre corre bem e o cansaço também não ajuda... a nossa base sempre foi e será quando se dá num «não» explicar sempre o «não», eles por muito pequenos que sejam entendem desde que usemos as palavras adequadas... quase nunca cedemos a uma birra porque as pestinhas começam a perceber o nosso ponto fraco e futuramente usam isso contra nós, eu vejo isso com a minha mãe... a minha mãe nunca lhe deu um não, trata-a como um bebe, não a contraria...e muito mais...e a princesa faz o que quer dela!!.a.té hoje não me arrependo da forma como a estou a educar, somos um pouco rígidos com ela quando tem de ser mas houve, há e haverá sempre muito mimo para lhe dar. Há uns dia tivemos a prova disso, quando lemos a avaliação da escola só faltava um balde para a baba...tantos elogios verbais da educadora e pessoal auxiliar que inchámos mais que um balão o que para nós significa que estamos a ir no caminho certo... não sei se quando for mais crescida se vai continuar assim mas até lá...logo se vê... não te arrependas de uma repreensão ou mesmo de uma boa palmada desde que seja bem merecida... faz-lhes falta, ajuda-os a perceber que erraram... em tempos ouvi o Dr. Quintino Aires a dizer que «os crianças por vezes têm os ouvidos no rabo»... e olha que tem razão porque por vezes as pestinhas não nos ouvem e temos que agir de outra maneira..

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    1. Sim, com eles 1000 olhos são poucos! E principalmente nesta fase cada vez mais autónomos e a quererem descobrir o mundo de uma vez só. É preciso estar SEMPRE alerta!
      Pois educar é muito difícil, não há fórmulas infalíveis. Cada família tem de achar o seu método, a sua forma de fazer com que as coisas funcionem, nós ainda estamos a achar o nosso…

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